Oficinas sobre cultura negra na Escola Glorita Portugal

(Fotos: Eugênio Barreto/Seed)

A dança, a música e a religiosidade foram alguns aspectos enumerados pela estudante do 2º ano, Gabriela Alves da Silva, 16 anos, para caracterizar a influência dos negros na cultura brasileira. A aluna participou na manhã desta quarta-feira, 14, da oficina de cinema promovida pelo Colégio Estadual Glorita Portugal, localizado no município de São Cristóvão, durante o 1º Simpósio de Consciência Negra, realizado nos dias 13 e 14 de novembro.

As atividades desta quarta- feira, 14, concentraram-se na realização de oficinas de capoeira, cinema, dança afro, break dance, grafite, percussão, basquete de rua e poesia.  Já na terça-feira, 13, as atividades privilegiaram os temas  "A importância do debate sobre a questão étnica do espaço da escola", "O Dia da Consciência Negra num país de consciência branca" e "A importância da religiosidade afro-brasileira para a identidade cultural".

Segundo a professora de história Márcia Regina de Andrade, uma das idealizadoras do Simpósio, a ideia do projeto é resgatar o debate em sala de aula sobre as questões étnico-raciais, envolvendo a cidadania e o respeito pelas diferenças. "Queremos iniciar aqui um espaço permanente de discussão e despertar no estudante a preocupação com o que acontece a sua volta, a exemplo dos movimentos sociais, que buscavam igualdade racial e que tentam conquistar avanços no combate ao racismo", explicou.

O seu colega, professor Aldeilton Ferreira da Silva, que ministrou a oficina de cinema, explicou que durante evento foram exibidos os filmes: Ó pai ó, O besouro e Cidade de Deus. "Nós queremos com a exibição desses filmes fazer uma reflexão sobre a realidade do negro", ressaltou.

Já na oficina de percussão, a estudante Manuela dos Santos, do 8º ano, enfatizou a oportunidade de ter um maior contato com a música. "Sempre gostei de percussão, tenho uma ligação muito forte com a música. Meu pai é músico e tem uma banda. Apesar de pouco tempo acredito que essa experiência vai proporcionar uma maior ligação com a cultura negra. O ritmo, a jinga, tudo é muito contagiante", relatou.

O professor de percussão, Marcos Mancado, ressaltou a iniciativa da escola em promover as oficinas. "É importante valorizar algo que seja tão presente na vida desses jovens, a exemplo da música. Aqui, demos apenas alguma introdução à questão de ritmo e musicalidade", disse o professor.

Fonte: Ascom Seed/SE

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