Piso dos professores é objeto de muita especulação

A lei que instituiu o piso salarial do magistério terá um custo alto para os cofres municipais e de alguns Estados mais pobres do País, onde muitos professores sobrevivem com salários baixos. Cálculos apresentados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) prevêem um gasto adicional de, no mínimo, R$ 1,8 bilhão para as prefeituras.

 

Nos Estados, o impacto ainda não é de todo conhecido, mas também deve ser elevado. Em Sergipe, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) ainda faz auditagem, com vistas a um estudo mais profundo sobre a repercussão da lei na folha de pagamento. Além de estabelecer o piso, a nova lei obriga os governos estaduais e municipais a reservarem pelo menos 33% da jornada de seus professores para atividades extra-classe.

 

Ou seja, professores com jornada de 30 horas só podem dar 20 horas semanais de aula. O restante deve ser dedicado ao planejamento de aulas, por exemplo. Isso significa que as prefeituras vão contratar 16% a mais de professores. Atualmente, Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), os professores têm direito a reservar 20% a 25% da jornada para atividades fora da sala de aula.

 

Por Ivan Valença

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