PMA qualifica professores nas culturas afrobrasileira e indígena

Cecília Tavares , secretária da Educação (Foto: André Moreira)

A Prefeitura de Aracaju dá continuidade, em julho, ao Ilé-Iwé, curso de formação para professores, desenvolvido pela Secretaria Municipal da Educação (Semed), para o desenvolvimento de ações e projetos pedagógicos que contemplem a Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino de história afro-brasileira e indígena nas escolas de Ensino Fundamental.

O segundo módulo desta formação continuada será realizado no próximo dia 19, das 8h às 11h, na Escola Superior do Ministério Público do Estado de Sergipe, localizado no bairro Capucho. A continuação da formação contempla os participantes do primeiro encontro e não haverá nova abertura de inscrições. O curso é uma iniciativa das coordenadorias de Políticas Educacionais para a Diversidade (Coped) e de Arte e Educação (Coarte) da Semed.

“Essa experiência será riquíssima, tanto para nós, quanto para os educadores participantes. Poder contar com estes parceiros e aprender mais com eles nos ajudará a fortalecer ainda mais as atividades pedagógicas das nossas escolas no que diz respeito ao ensino da história afrobrasileira. Este curso, que é uma iniciativa da Semed, busca, além de tudo, levar para os nossos professores e estudantes a importância da nossa história, da nossa identidade e da igualdade racial, humanizando a nossa Educação”, avalia a secretária municipal da Educação, Maria Cecília Leite.

Este segundo encontro, denominado ‘Quilombo’, abordará as práticas desenvolvidas por diversos atores sociais. “Vamos discutir ações educativas e projetos pedagógicos promovidos pelos movimentos sociais, pelas comunidades de terreiro e, principalmente, pelas instituições de ensino. De que forma essas iniciativas foram bem-sucedidas ou não, como podem gerar debates e serem incorporadas pelas escolas”, explica a coordenadora de Políticas Educacionais para a Diversidade da Semed, Maíra Ielena Nascimento.

No evento, serão formados dois grupos de debates, denominados ‘estações’: um abordará as práticas educativas realizadas pelos movimentos sociais e comunidades de terreiro, enquanto o outro será dedicado apenas às atividades desenvolvidas pelas unidades de ensino. “Esse encontro foi pensado para que as escolas não apenas conheçam os trabalhos, mas que possam trocar contatos, para que, no momento oportuno, possam estabelecer parcerias e as atividades nas unidades de ensino sejam ainda mais potencializadas”, completa Maíra.

O primeiro encontro do curso, realizado no mês de maio, foi denominado ‘Xirê’. Na ocasião, os participantes debateram sobre temas como Extermínio da Juventude Negra, Preto e Comunidade, Fruição de Bens Culturais e Mulheres Pretas. A formação é voltada para professores dos anos finais do Ensino Fundamental e seguirão participando os profissionais que se inscreveram e compareceram no primeiro encontro.

Além dos professores da rede municipal de Educação de Aracaju, profissionais de todo o estado também participam da formação, a partir de parcerias estabelecidas pela Semed com o Governo do Estado e com as secretarias municipais da Educação dos municípios de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro.

A realização do Ilé-Iwé ainda conta com o apoio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do Ministério Público (Copier/MP-SE) e do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas da Universidade Federal de Sergipe (Neabi/UFS).

 

Fonte: AAN

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