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Promotor Luiz Fausto Valois quer interromper aulas no prédio (Foto: Arquivo Infonet) |
As condições do prédio onde funciona provisoriamente a Escola Estadual Manoel Luiz foram discutidas na manhã desta quinta-feira,14, no Ministério Público Estadual (MPE). Funcionários da escola denunciam que o prédio apresenta irregularidades, a exemplo da falta de segurança e de condições de trabalho.
De acordo com as denúncias feitas pelos funcionários, o prédio não foi vistoriado pelo Corpo de Bombeiros e não possui qualquer equipamento de prevenção a incêndio e pânico. Ainda segundo os funcionários as salas de aula são quentes, sem ventilação e divididas com madeirite. Informaram ainda, que no mesmo prédio funciona um restaurante que vende bebidas alcoólicas e que a instalação de gás do prédio representa riscos já que também não foi vistoriado.
Bebidas alcoólicas
Durante a audiência um dos funcionários ressaltou ainda sua preocupação quanto ao acesso dos alunos ao restaurante, já que as janelas interligam a Escola ao estabelecimento que podem ser utilizadas, inclusive para o fornecimento de bebidas alcoólicas para os alunos.
Seed
Ainda durante a audiência, a assessoria especial da Secretaria Estadual da Educação (SEED) solicitou “A designação de nova audiência para que possa apresentar ao Ministério Público e aos presentes, a solução que será implementada para a solução do prédio provisório e funcionamento da Escola Manoel Luiz. Solicito ainda que seja intimada a CEHOP para que compareça na próxima solenidade”, (Sic).
O promotor de justiça Luiz Fausto Valois solicitou uma nova audiência para o dia 27 de março, às 10h30, para discutir a questão. Diante do que foi informado na audiência, o promotor recomendou a Secretaria que não sejam iniciadas as atividades escolares do ano de 2013 no prédio provisório, já que o ambiente escolar não possui estrutura para funcionar no mesmo local onde funciona um estabelecimento que comercializa bebidas alcoólicas.
Por Eliene Andrade