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Presidente da Adufs, Antônio Carlos |
Representantes da Associação dos Docentes da UFS (Adufs) realizaram uma coletiva com a imprensa em um café da manhã nesta quarta-feira, dia 1º de agosto, na sede da Adufs. O objetivo foi esclarecer e ampliar as discussões acerca das negociações dos Professores Federais com o Governo. A última greve da UFS ocorreu em 2005.
Em greve desde o dia 17 de maio, a categoria luta pela reestruturação da carreira docente, que engloba uma carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios; variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20h correspondente ao salário mínimo do DIEESE.
O presidente da Adufs, Antônio Carlos Campos, fala sobre os motivos que levaram os docentes a rejeitarem a contraproposta do governo. “A gente rejeita porque o governo mantém a desestruturação da carreira, ao contrário de tentar reestruturá-la e mantém índices de reajustes. Segundo ele, o reajuste seria benéfico a todas as categorias, quando na verdade a gente sabe que isso não vai acontecer, porque os valores que ele nos apresentou são valores para 2015 e serão corrompidos pela inflação até 2015”, explica.
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Professores participam de café da manhã |
Antônio Carlos esclarece ainda que a greve dos professores não é apenas por melhorias salariais. “A nossa greve é pela reestruturação da carreira e pelas melhorias das condições de trabalho. O governo que está invertendo a pauta e colocando valores de reajustes salariais para 2015 e valores maquiados e corrompidos pela inflação”, afirma.
O professor comenta ainda sobre o retorno das aulas na Universidade Federal de Sergipe. “Assim que a gente decretar o final da greve, espero que seja em breve, haverá um recesso mínimo de 15 dias porque é legal e depois disso retornaremos no segundo semestre normal, no período normal, de quatro meses e aí vamos entrar dezembro, janeiro e fevereiro”, conta.
Uma nova rodada de negociação foi marcada para hoje, dia 1º de agosto, com o Ministério do Planejamento para que as entidades possam levar posicionamentos a partir da manifestação da categoria. Já na próxima sexta-feira, dia 3 de agosto, os docentes voltam a se reunir em assembleia para avaliar o movimento e pela continuidade ou não da greve.
Por Aisla Vasconcelos
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