Primeira etapa dos Exames Supletivos é aplicada nos presídios de SE

O objetivo é aferir o conhecimento adquirido daqueles que hoje estão em situação de privação de liberdade  (Foto: Sejuc)

O Governo de Sergipe, por intermédio das secretarias de Estado da Educação e da Cultura e da Justiça e Cidadania, aplica a partir desta segunda-feira, 12, a 1ª etapa das provas dos Exames Supletivos dos níveis fundamental e médio. O objetivo é aferir o conhecimento adquirido daqueles que hoje estão em situação de privação de liberdade e que, em caso de aprovação nos exames, poderão ter a certificação do nível de ensino concluído.

As provas são aplicadas em dez unidades prisionais de Sergipe, no período de 12 de junho a 11 de julho, pelo Departamento de Educação da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura, por meio da Divisão de Exames e Certificação vinculada ao Serviço de Educação de Jovens e Adultos, e em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça. Participarão desta etapa 608 candidatos, 438 dos quais fazem a prova do ensino fundamental e 17 do ensino médio.

Para os candidatos inscritos no nível fundamental serão ofertados os componentes curriculares: Português, Matemática, História, Geografia, Ciências, Arte, Educação Física, Inglês e Redação. Já para os participantes da prova do ensino médio, os componentes ofertados serão: Português e Literatura, Arte, Educação Física, Língua Estrangeira, Redação, Matemática, Química, Física, Biologia, História, Geografia, Sociologia e Filosofia. As provas são elaboradas em consonância com as Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos.

“É preciso compreender a oferta dos Exames Supletivos no Sistema Prisional, não apenas como um cumprimento legal, mas também como um compromisso social do Governo do Estado com todos os jovens e adultos que estão em regime de privação de liberdade. A participação de cada examinando deixa claro o quanto está imbuída em seus pensamentos a importância dos estudos para sua vida, principalmente após o cumprimento da pena e o retorno ao convívio social. É uma oportunidade ímpar para que esses possam reconstruir sua história de vida”, disse o coordenador da Divisão de Exames e Certificação (Diex/Seduc), professor Edson Aragão.

De acordo com a coordenadora pedagógica das unidades prisionais da Sejuc, professora Edjane Marinho, “a iniciativa auxilia no processo educacional das pessoas privadas de liberdade que não conseguiram a escolarização na idade adequada e integra as ações para o processo de ressocialização. Trata-se de uma ação que reforça o direito à educação e traz novas oportunidades para esse público”, finaliza.

Fonte: Seduc

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