Professora defende diretor acusado de coagir aluna

A direção da escola nega as acusações (Foto: Portal Infonet)

A equipe do Portal Infonet conversou nesta quarta-feira, 9, com um dos professores da Escola Estadual Leandro Maciel acerca da polêmica que envolve o diretor Robério Silva, acusado de usar um vídeo íntimo para coagir uma estudante de 14 anos.

A professora de geografia Elane Oliveira falou sobre a reprovação de algumas alunas, que segundo a direção escola, estão fazendo acusações “infundadas” contra o diretor da rede escolar.

Segundo a docente Elane Oliveira, todas as denúncias foram motivadas pela reprovação de alguns alunos do 9º ano B. “Primeiramente, tentaram macular a minha imagem, depois eles partiram para a imagem do diretor. Eles [alunos] falaram que eu não dava aula, que eu xingava e falava pornografia na sala de aula. Então falaram coisas absurdas e que eu perseguia eles. O diretor acompanhou tudo e mostrei a ele todo o rendimento e a vida escolar desses alunos durante todo o ano letivo [2013]. Está provado na caderneta que muitos desses alunos, que reprovaram em geografia, nem tiveram direito à recuperação final porque também estavam em recuperação em mais de três disciplinas”, conta.

De acordo com a direção da escola, somente na turma do 9º ano B, foram 14 reprovações, sendo que cinco alunos ficaram pendentes apenas na disciplina de geografia. “Reprovados apenas em geografia são poucos e estes estão fazendo um estardalhaço porque chegaram aqui e foram pressionar a direção. Como os alunos não encontraram na direção um respaldo para passar de ano, eles estão denegrindo também o diretor. Porque nenhuma dessas denúncias foram feitas antes da reprovação?”, questiona Elane Oliveira.

Vídeo

O diretor da escola Robério da Silva voltou a conversar com o Portal para garantir sua inocência. Segundo ele, o vídeo foi gravado por um colega da própria aluna e que faz críticas a uma religião. “No início de um dia letivo, ela [uma das alunas] adentrou no meu gabinete assustada dizendo que tinham gravado um vídeo dela. Pedi a ela que trouxesse as pessoas que fizeram a gravação e ela me trouxe dois colegas da mesma turma. Com autorização dela, um colega gravou e o outro colocou na rede social e foi a queixa feita por ela. A aluna trouxe os dois garotos aqui e não deixou eu ver o vídeo, dizendo que estava tudo resolvido, mas ainda assim eu perguntei quem gravou. Pedi ao garoto o celular e mandei ele passar o vídeo pra mim. Era um vídeo que fazia críticas a uma religião, e se caísse na mão de um pastor, sei que daria problema”, conta.

Robério da Silva acrescenta que nunca pactuou com questões relacionadas ao envolvimento com alunas. “Sou pai de família e isso que estão fazendo é um dano irreparável a mim. Todos eles vão pagar e caro, mas essa marca vai ser difícil tirar. Não conseguiram o êxito na aprovação e estão maculando a minha imagem. Sou uma pessoa de bem e não sou maluco de fazer um negócio desse, pois sempre fui contra estupradores e aliciadores. Eles não vão encontrar nenhuma prova contra mim. Lamentavelmente, a gente está passando por isso, mas tenho certeza que a verdade aparecerá, afirma o diretor.

Por Aisla Vasconcelos

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