O objetivo do prefeito é regularizar o pagamento dos educadores até dezembro deste ano. A assessoria de comunicação da prefeitura argumenta que neste momento uma paralisação dos servidores é indevida, pois o poder público municipal já vem tomando providências para quitar as milionárias dívidas da cidade que teriam sido herdadas pela administração anterior.

O secretário de Educação do município, Morgan Prado, fala que a situação chegou a esse ponto devido ao estado em que se encontravam os cofres públicos quando o atual gestor assumiu o comando de São Cristóvão. “Pegamos a prefeitura com um rombo de R$ 10 milhões. São muitas as dívidas e já estamos agindo para arrumar a casa”, conta o secretário.

Existe dificuldades também para pagar funcionários da rede municipal de Saúde rigorosamente na data programada, mas como a área recebe muitos recursos, o problema ganha menores proporções se comparado ao da Educação. Segundo Morgan, dos 680 funcionários da pasta, 145 estão sem receber salário.

Reunião

Nesta quinta-feira, às 9h, o prefeito e os secretários de Educação, Morgan Prado, e das Finanças, Paulo Roberto, se reúnem com o presidente do Sintese, Joel Almeida, e o professor Erineto, representante do Sintese em São Cristóvão. Na reunião, o prefeito e os secretários vão ouvir as reivindicações dos professores e sindicalistas e propor uma proposta que seja possível sanar as dívidas com os educadores.