Entre os principais questionamentos dos servidores municipais é que, se a crise econômica está afetando Aracaju, por que aceitar e permitir que os secretários de 1º escalão sejam agraciados com reajuste de 56%? Os professores da rede municipal de Aracaju, por exemplo, tiveram em seus vencimentos um acréscimo de R$ 12 com esse reajuste. A categoria acredita que com o repasse do governo Federal às prefeituras na ordem de R$ 1 bilhão para atenuar o impacto de queda do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, os gestores possam abrir um novo diálogo e reavaliar esse 1%. “A aprovação vergonhosa massacra os servidores municipais e afeta diretamente o poder de compra e, consequentemente, a qualidade de vida do servidor”, diz Maria Elba, representante do Sindipema. Na tarde desta sexta-feira, dia 17, na sede do Sindipema, os professores avaliaram como positiva a caminhada realizada e que a sociedade está apoiando o movimento porque acredita ser uma causa justa. Em assembléia, os professores deliberaram pela continuidade da greve e encaminharam comandos de luta na quarta-feira, dia 22, às 14h, com panfletagem no Calçadão da João Pessoa. Na quinta, dia 23, às 9h, na sede do sindicato assembléia para decidir por novos encaminhamentos.
Em movimento realizado nesta sexta-feira, dia 17, no centro da capital, diversos movimentos sindicais se organizaram para protestar a aprovação do reajuste de 1% nos salários dos servidores. Em uma caminhada que concentrou representantes dos professores, médicos, enfermeiros, agentes de endemias, servidores da Saúde e da Prefeitura de Aracaju, o encontro mostrou à sociedade que as greves são resultado da falta de sensibilidade do prefeito Edvaldo Nogueira. A categoria decidiu continuar de braços cruzados. 
Categoria não se conforma com aumento de 1%
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