Os professores da rede estadual de ensino estão mobilizados em frente ao Palácio de Despachos na capital. O ato desta sexta-feira, 14, faz parte da Greve Geral que acontece em todo país. Os professores estão reunidos para cobrar do Governo do Estado o pagamento do piso salarial da categoria que desde 2015 não é reajustado.

“O Governo pagou ano passado a retomada da carreira, mas ainda não sabemos se será pago o reajuste do piso salarial desse ano que é de 4,7%. Hoje nos reunimos para cobrar do Governo um posicionamento”, explica Ivonete Cruz, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), que informa também que a categoria se reuniu com o governador Belivaldo Chagas em março, e que um novo encontro está marcado para a próxima terça-feira, 18.

Além dos professores da rede estadual, os professores das redes municipais de Sergipe também aderiram a greve nacional. Os professores permanecerão durante toda manhã reunidos em frente ao Palácio de Despachos e a tarde participam do ato na Praça General Valadão, no Centro de Aracaju.

A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) entende que a pauta de reivindicações é geral e nacional, mas quanto ao piso salarial dos professores, o Governo de Sergipe retomou a Carreira do Magistério no dia 1º de dezembro de 2018 passando a vigorar para 2019 a aplicação de 15% no escalonamento, o que representou um ganho real aos professores de aumento nominal de até R$855,88, promovendo a valorização dos níveis: graduação, especialização, mestrado e doutorado.

Por conta da retomada da carreira e aplicação real no escalonamento, a Seduc estuda os efeitos da aplicação do piso nacional sobre a hierarquização da carreira, dado ao esgotamento da capacidade do Fundeb em financiar a folha salarial do magistério e dos demais profissionais lotados nas escolas.

Por Karla Pinheiro