Professores de Divina Pastora deflagram paralisação de 24h

Professores de Divina Pastora deflagram paralisação de 24h (Foto: Sintese)

Professores da rede municipal de Divina Pastora, interior de Sergipe, deflagraram nesta quarta-feira, 4, uma paralisação de 24h. Segundo uma das base do Sindicato da categoria (Sintese) no município, o objetivo desta paralisação é abrir um canal de diálogo com a administração municipal para que os docentes recebam integralmente o pagamento do piso do magistério.

“Nós estamos na luta há mais de um ano para que a Prefeitura pague o valor integral do piso da categoria. Em 2022, o piso teve um aumento de pouco mais de 33%. Mas a administração só deu um reajuste de 10,16%. Prometendo que até outubro do ano passado daria o restante. Mas até agora essa promessa não foi cumprida”, resume Emanuela Pereira, diretora do Departamento de Bases Municipais do Sintese.

De acordo com ela, o canal de diálogo com a gestão passou a não mais existir. “Diante dessa situação decidimos em assembleia realizada dia 20 de dezembro do ano passado optar por esta paralisação. Nós queremos uma resposta e o pagamento daquilo é nosso por direito”, salienta Pereira.

Emanuela disse ainda que a Secretaria de Educação do município ficou de informar aos professores sobre quando haveria uma audiência para tratar do assunto. “Neste momento ela está em reunião com outros representantes do município. Estamos esperando uma sinalização positiva para iniciarmos um diálogo. Mas caso ele não aconteça, vamos marcar uma outra assembleia para discutir um possível indicativo de greve”, destaca.

O que diz o município

Em comunicado, a administração de Divina Pastora, informou que vem dialogando com a categoria desde 2022 e mostrando as dificuldades encontradas para pagar o reajuste. “É importante destacar que houve uma redução no número de alunos e isso reduz o valor de verba do Fundeb”, diz a gestão.

A Assessoria de Comunicação informou ainda que a prefeitura complementa com recursos próprios a verba para o pagamento da folha salarial dos professores, já que somente os recursos do Fundeb não são suficientes. “Todas as vezes que o Sintese procurou  a administração houve diálogo. Além do mais, a gestora da pasta de Educação do município sempre atendeu e buscou ouvir a categoria. Inclusive ela marcou para o dia 24 deste mês. A secretaria quer estudar a situação financeira do município a fim de encontrar uma saída para resolver esta situação”, informa.

Por fim, o comunicado termina dizendo que é “muito precoce essa manifestação da primeira semana de janeiro, já que o canal do diálogo sempre seguiu aberto”.

por João Paulo Schneider

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