Professores de São Cristóvão decidem continuar greve

Professores de São Cristóvão (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Professores da rede municipal de São Cristóvão, decidiram em assembleia nesta sexta-feira, 12, dar continuidade à greve que completa 36 dias, até que os mais de 300 professores recebam os salários atrasados.

De acordo com o diretor de base do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Erineto Vieira dos Santos, apesar de o bloqueio das contas da Prefeitura de São Cristóvão ter sido feito atendendo a uma decisão judicial, a categoria continua aguardando a liberação dos salários de janeiro e fevereiro.

“A greve continua porque o dinheiro não saiu. O bloqueio foi feito, mas o acordo que fizemos com o Ministério Público foi de que nós só voltaremos às aulas, após a liberação dos salários. Todos os professores receberam em janeiro com corte de salários e nós vamos ficar no aguardo. Foi dado prazo de três dias para a Prefeitura confeccionar a folha de pagamento e se na terça-feira, 16, o salário for liberado, nós faremos nova assembleia para definirmos os rumos do movimento”, destaca Erineto Vieira.

Rivanda Batalha: "Professores não foram trabalhar"

Quanto ao corte dos salários, a prefeita Rivanda Batalha informou que “o problema é que os professores não foram trabalhar. Mesmo após termos conversado, negociado, eles foram para o Ministério Público. O que a gente fez foi chamar o feito à ordem e não pagamos aos que não foram trabalhar, pois mesmo sendo período de férias dos alunos, eles deveriam ter ido fazer planejamento escolar. Só estamos colocando São Cristóvão nos trilhos, pois o trem estava desgovernado”, afirma Rivanda Batalha.

Por Aldaci de Souza