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Ocupação foi definida em assembleia da categoria (Fotos: Divulgação Sintese) |
Professores de São Cristóvão em greve desde o último dia 4 de março ocuparam na manhã desta terça-feira, 14, o prédio da Secretaria Municipal de Educação. Eles reivindicam a abertura do diálogo com a prefeita Rivanda Batalha (PSB), quanto ao corte de salários. Em solenidade na Barragem do rio Poxim-Açú, a gestora lamentou o prejuízo para os alunos e para os pais.
De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), a decisão de ocupar o prédio ocorreu em assembleia realizada nesta terça-feira, 14, depois que os educadores tomaram conhecimento de um decreto assinado pela prefeita Rivanda Farias que cria uma comissão mista com o objetivo de demitir professores.
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Prédio da Secretaria está lotado de professores |
"Ao invés de buscar o diálogo com a categoria, a prefeita se utiliza da truculência e da perseguição", afirma Erineto Vieira Santos, professor em São Cristóvão e membro da diretoria executiva do Sintese, acrescentando que a greve foi iniciada por conta do corte entre 30% e 40% dos salários dos educadores.
Ele disse ainda que além do corte, a categoria teve os vencimentos iniciais reduzidos aos patamares de 2010. “Já há uma decisão judicial para que a prefeitura reestabeleça a integralidade dos salários, mas a prefeitura não cumpriu a determinação judicial. E para deixar a situação ainda mais angustiante a administração municipal cortou integralmente o salário de 253 professores, alegando abandono de emprego”, lamenta o sindicalista lembrando que o Sintese está distribuindo cestas básicas para amenizar um pouco a situação dos professores e familiares.
Contraponto
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Rivanda conversa com a moradora Vânia Linhares e fala sobre prejuízos sem aulas |
A prefeita Rivanda Batalha afirmou que os professores estão promovendo prejuízos duplos para com o ensino em São Cristóvão. “Os professores não querem trabalhar e estão prejudicando a população duas vezes: além de os alunos estarem fora das salas de aula, a categoria está contribuindo para que as famílias dos estudantes não recebam os benefícios do Programa do Governo Federal Bolsa-família. Eles não tem compromisso com a Educação, mas com o bolso deles”, enfatiza.
Por Aldaci de Souza
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