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| Professores param o centro da cidade (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
Os professores da rede estadual de ensino decidiram manter a greve iniciada na segunda-feira da semana passada, dia 16. Na assembleia geral realizada na manhã desta terça-feira, 24, os professores optaram pela manutenção do movimento e avaliaram que a categoria permanece fortalecida muito embora algumas escolas tenham encerrado a mobilização na segunda-feira, 23, depois da paralisação de uma semana.
Após a assembleia geral, os professores realizaram uma passeata, que paralisou o trânsito entre o trecho das ruas Itabaianinha e Geru, no final da manhã, ao ritmo de ‘Ai se eu te pego’, numa paródia à interpretação de Michel Teló, tendo como refrão “Traíra, traíra, assim você me mata. Ah! se eu soubesse, ah! se eu soubesse” e mais adiante “Foi tudo um sonho que não se realizou, pensar que o governo pagaria o piso, o piso, o piso”.
Os professores atravessaram o calçadão da rua João Pessoa e fizeram uma concentração na Praça Fausto Cardoso, em frente à Assembleia Legislativa. A avaliação do movimento é positiva, na ótica dos sindicalistas. “Praticamente 100% das escolas aqui em Aracaju estão paradas”, conjectura o professor Joel Almeida, diretor do Sintese. “Se há alguma funcionando é uma ou outra, lá na extremidade. São escolas pequenas, mas nós vamos lá mobilizar o pessoal”, alerta o sindicalista.
Agenda
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| Bandeira pelo efeito do piso do magistério sobre os níveis |
Os professores também aprovaram uma agenda de atividades para esta semana, que culminará com uma nova assembleia geral a ser realizada na próxima sexta-feira, 27, às 15h no Instituto Histórico e Geográfico. Nesta quarta-feira, 25, pela manhã, os professores fazem uma manifestação na Assembleia Legislativa, numa espécie de desagravo público contra os adjetivos utilizados pelo governador Marcelo Déda para qualificar os professores: ‘odientos’ e ‘mal educados’, em substituição ao termo ‘companheiro’ criado pela militância do Partido dos Trabalhadores no início da década de 1980, quando o partido foi criado.
Na quinta-feira, 26, os professores realizarão um novo ato público em frente à Secretaria de Gestão e Planejamento (Seplag). “É lá que eles fazem as contas erradas, nós vamos pra lá para fazer as contas certas”, brinca Joel Almeida.
Por Cássia Santana


