Segundo os manifestantes, as roupas escuras e as velas nas mãos tinham como objetivo transmitir a mensagem de que os professores sergipanos estão ‘órfãos do Piso Salarial nacional’. Segundo o sindicato, apenas 4% dos educadores receberam o contracheque com valor atualizado desde janeiro. Professores na sala? Questionados se teriam deixado as salas de aula para participar da vigília, a grande parte dos professores falaram que ensinam no período vespertino, por isso não estariam deixando os estudantes sem aula. Mas alguns que preferiram não se identificar disseram que estavam ali no horário de trabalho. “Mas está tudo bagunçado, a gente vai discutir uma reestrutura do calendário letivo mesmo”, justificou um deles.
Vestidos de preto, balançando bandeiras negras e segurando velas, os professores da rede estadual ficaram em vigília na manhã de quinta, 26, em frente ao prédio do Tribunal de Justiça (TJ) onde o desembargador Edson Ulisses recebeu representantes do Governo do Estado e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do estado de Sergipe (Sintese). 
A poucos metros da manifestação, a cúpula do Sintese discutia com os representantes do governo dentro do TJ. Falaram sobre as incontáveis negociações e a formulação financeira acerca do piso apresentada pelo sindicato em 2008. O desembargador pediu uma cópia da planilha e quer que o Estado apresente em 30 dias sua avaliação da mesma. 
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