Em Simão Dias, os professores aguardam uma proposta satisfatória do prefeito Dênisson Déda que deve se reunir com a categoria na próxima segunda-feira, 10. A greve teve início no último dia 29 e não há previsão de quando as aulas retornam. No município, 90% da rede de ensino está paralisada. O prefeito declarou ao Portal Infonet que considera o movimento “inoportuno”, pois segundo ele os canais de negociação sempre estiveram abertos. “O que coloquei para os professores é que por enquanto o município só tem condições de pagar os 2/3, que está de acordo com a lei do Piso. Por conta da crise não podemos dar mais que isso por enquanto, se não vamos ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, explicou Dênisson. Laranjeiras e Salgado Em Laranjeiras, os professores decidiram parar na última terça-feira, 4, e alegam que há morosidade da prefeitura em negociar o pagamento do Piso Nacional. Na manhã desta quinta-feira, 6, a categoria fez assembléia para avaliar o movimento e à tarde deverá visitar a Câmara de Vereadores. A informação da prefeitura de Laranjeiras é de que não há condições de atender todas as reivindicações da categoria por falta de recursos e já sinalizou que irá pedir a ilegalidade da greve. Já em Salgado a situação não é diferente. Paralisados desde o dia 29 os professores estavam com uma reunião marcada para esta semana que foi desmarcada em “cima da hora”, afirmou Ginaldo dos Santos diretor da sub-sede do Sintese do centro-sul do Estado. “Essa atitude dela complicou mais ainda o retorno das aulas”, explicou. Segundo Ginaldo, 100% da rede municipal de ensino está paralisada. Na próxima segunda-feira, 10, os professores se reúnem para avaliar o movimento grevista que não tem data para acabar. O Portal Infonet entrou em contato com a prefeita de Salgado, Janete Alves, mas a informação é de que ela estaria numa reunião e não poderia falar no momento.
Os professores da rede municipal de Laranjeiras, Salgado e Simão Dias paralisaram as atividades comprometendo o período letivo do segundo semestre de 2009. Todos reivindicam o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional. Além destes municípios, Amparo do São Francisco e Santa Luzia também devem suspender as aulas nos próximos dias pelo mesmo motivo.
Por Carla Sousa
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