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Professores fizeram panfletagem na praça (Fotos: Portal Infonet)
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Representantes do Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) realizaram na manhã desta terça-feira, 18, uma panfletagem na Praça Fausto Cardoso. Por conta da Greve Nacional da Educação Pública, no período de 17 a 19 de março, o sindicato mostrou a população, a insatisfação da categoria.
“Nós estamos entregando panfletos às pessoas que passam aqui pela Praça Fausto Cardoso mostrando a luta dos professores por uma educação pública democrática e de qualidade social como direito da população e obrigação dos governantes”, ressalta a presidente do Sindipema Maria Magna Araújo.
De acordo com ela, foi formada uma comissão de cinco pessoas para representar a capital sergipana nas mobilizações que acontecem amanhã em Brasília.
“A Comissão foi retirada na assembleia da categoria realizada no último dia 25. Estamos lutando pelo retorno da gestão democrática, com eleição direta para diretores; por melhorias na infarestrutura das escolas e condições dignas de trabalho; pela autonomia pedagógica da escola e contra as perseguições aos professores; por mais segurança para alunos e trabalhadores das escolas municipais em Aracaju e por uma política de combate à violência; pelo cumprimento da Lei do Piso Salarial; Royalties do petróleo investidos na valorização dos educadores e aprovação imediata do Plano Nacional da Educação”, destaca a sindicalista.
A assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Educação, informou que “o prefeito João Alves Filho (DEM) anunciou o aumento do Piso Salarial dos Professores retroativo a janeiro; quanto à gestão democrática, teve eleições ano passado. A comunidade elegeu o conselho que escolheu os diretores; sobre a segurança, todos sabem que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), não permite ninguém armado nas escolas. Com isso os professores é quem deve conscientizar as comunidades no entorno e estamos instalando câmeras de segurança”.
A assessoria informou ainda que quanto às reformas das escolas, nenhum estudante está sendo prejudicado, pois o município só começa uma reforma quando aluga um prédio para instalar a comunidade estudantil. “Nós estamos buscando uma solução para a Escola Monsenhor José Lima, pois não encontramos um imóvel nas proximidades e não temos como transportar crianças de até sete anos. Estamos buscando um entendimento com o sindicato e o Ministério Público Estadual”, complementa.
Por Aldaci de Souza