Professores farão paralisações para pressionar o Governo

Paralisação está marcada para o dia 14 de julho (Foto: Sintese)

Os professores da rede estadual de ensino participaram de uma assembleia realizada nesta quarta-feira, dia 1º de julho, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Durante a assembleia, os professores definiram uma agenda de paralisações e atos na tentativa de pressionar o Governo do Estado a abrir um canal de negociação com os docentes. Dentre as mobilizações, está o possível boicote ao Tradicional Desfile de 7 de Setembro.

De acordo com a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe (Sintese), Ivonete Cruz, até o momento, a categoria aguarda uma nova reunião com o Governo. ”Até o momento, não houve nenhuma nova audiência com o Governo. Estamos aguardando um posicionamento do vice-governador Belivaldo Chagas, que na ultima terça, garantiu que vai marcar uma audiência com a gente e ficou de nos dar um retorno até amanhã, mas até agora nada”, afirma.

Durante a assembleia, os professores definiram ainda que no dia 14, haverá uma paralisação do magistério, seguido de um ato, às 8h, em frente à sede da Secretaria de Estado da Educação (Seed). Já no dia 16 de julho, haverá uma nova assembleia dos professores, às 15h, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, em Aracaju.

Devido à greve, que durou um mês, os professores tiveram seus salários cortados. Por causa disso, eles decidiram não entregar o calendário de reposição das aulas enquanto não for negociado e revertido o corte de ponto.

Governo

O secretário de comunicação do Governo do Estado, Sales Neto, informou, por meio de rede social, que o Governador Jackson Barreto vai anistiar o corte do ponto dos professores no mês de julho. Isso significa que os salários dos professores que serão pagos no final do mês serão realizados na íntegra. Seriam 19 dias cortados. Sales Neto disse ainda que o governo faz um apelo para que os professores realizem as reposições das aulas para que os alunos não sejam prejudicados.

Por Aisla Vasconcelos