Professores fazem ato em frente ao Palácio do Governo

Professores aguardama reunião com Jackson Barreto (Fotos: Portal Infonet)

Os professores da rede estadual de ensino paralisaram as aulas nesta quinta-feira, 07, e estão concentrados em frente ao Palácio dos Despachos, onde aguardam pela audiência com o governador em exercício Jackson Barreto. O encontro será com Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintese). O objetivo da paralisação é fazer com que o Governo do Estado pague o retroativo do reajuste do piso de 2013 (de janeiro a agosto) ainda este ano e negocie também o pagamento do passivo trabalhista de 2012. Além disso, a direção do SINTESE pretende tratar do papel da Comissão Técnica Paritária formada por representantes do SINTESE e do Poder Executivo.

O encontro entre o governador em exercício Jackson Barreto e representantes do Sintese acontece às 16h desta quinta, 07. A categoria espera que o encontro aponte saídas para que os pagamentos em atrasos sejam pagos.

A vice-presidente do Sintese, Ivonete Cruz, conta que a expectativa do encontro com Jackson Barreto é de que a situação seja resolvida. “Espero que tenhamos uma audiência que aponte saídas para o pagamento do registro e o retroativo. O reajuste de 2012 (22,22%) completa 2 anos  e o reajuste de 2013, de 7,97% irá completar um ano. As aulas estão paralisadas e hoje ficaremos aqui de vigília”, garantiu a sindicalista.

Ivonete Cruz  “Espero que tenhamos uma audiência que aponte saídas"

Após a reunião de hoje, o Sintese fará uma nova convocação com a categoria, para que sejam avaliadas as possíveis propostas apresentadas pelo governo.

Eleição para diretor

Outro assunto que será tratado pela direção do SINTESE na audiência com o governador é o processo de eleição para diretor escolar. Os professores aprovaram por unanimidade durante a última assembleia a não participação na assembleia geral para escolha dos membros da comissão escolar e a não participação do processo de eleitoral para eleição do diretor escolar.

A categoria entende que este processo eleitoral, implantado pela SEED, nada tem de democrático, já que não respeita a legislação brasileira no tocante a implantação da Gestão Democrática nas escolas. Além disso, o processo continua a legitimar as indicações políticas, uma vez que o diretor eleito indica três nomes para secretário e três para coordenador e cabe ao Secretário de Estado da Educação escolher um nome para cada função.

Por Eliene Andrade

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