“Algumas prefeituras alegam que não têm verba para pagar o piso, mas com a implantação da lei é possível que os gestores peçam ajuda para o governo federal. Mas por que será que nenhuma prefeitura pediu ajuda para esse pagamento? Com certeza porque eles têm dinheiro para fazer esse pagamento”, questiona Ubaldina, salientando que os professores vão cobrar dos deputados. “Vamos até a assembléia tentar conversar com os deputados para que os parlamentares cobrem dos prefeitos das suas regiões que negociem o pagamento do piso”, diz a diretora de base do Sintese. Após 15 anos em sala de aula a professora Eneildes Gomes da Silva, que atua no município de Riachuelo, relata que além da falta de negociação os professores contam com o descaso na educação. Segundo o professor Wanderley Santos Silva que trabalha no município de Aquidabã, o descaso com a educação tem fechado escolas. “Tem escolas que funcionam que parecem estar fechadas porque não tem condição de funcionamento com telhados quebrados e total falta de estrutura. Há pouco tempo a escola Silvio Romero, localizada no povoado Queimadinhas, fechou completamente”, denuncia o professor. Por Kátia Susanna
A luta pela implantação do piso nacional de R$ 1024 ainda não contemplou professores de 56 municípios sergipanos. Por isso, ocorreu na manhã desta terça-feira, 16, uma caminhada de protesto que reuniu centenas de professores. Professores lutam pela implantação do piso Foto: Portal Infonet
De acordo com a diretora da base estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Ubaldina Santana, somente 18 prefeituras negociaram o pagamento do piso.
Descaso
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