Professores fazem mobilizações em Aracaju

Elba Rosa, presidente do Sindipema
Professores da rede municipal e estadual de ensino realizaram mobilizações na manhã desta quarta, 3. Os pontos de manifestação eram diferentes, mas o motivo era o mesmo: a implantação do piso nacional à categoria a partir de janeiro. Enquanto os profissionais do município se concentraram em frente à Prefeitura de Aracaju, os educadores do Estado foram à Assembléia Legislativa.

Para a presidente do Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), Elba Rosa, o prefeito Edvaldo Nogueira não se manifestou sobre o cumprimento da lei que estabelece piso salarial de R$ 950 aos professores da rede pública. “Fizemos uma paralisação de advertência hoje e, se ele não nos receber, poderemos entrar em greve”, alerta Elba.

Joel Almeida, presidente do Sintese
Nesta quarta-feira, a categoria fez paralisação de advertência e na noite de quinta, 4, uma assembléia será promovida para definir os rumos das reivindicações. “A luta por um piso nacional é quase que secular, se não conseguirmos agora, só daqui há 50 anos”, prevê a presidente do sindicato.

Estado

Já os docentes estaduais chamaram a atenção da sociedade na praça Fausto Cardoso e, em seguida, parte deles se encaminharam à Assembléia Legislativa (AL) para assistir a sessão e pressionar os parlamentares. “Além da implantação do piso em janeiro, também estamos questionando a gestão democrática”, diz Joel Almeida, presidente do Sintese.

Sintese reunido nas galerias da AL
Para o representante dos professores da rede estadual, há um ponto favorável em Sergipe quanto ao pagamento do piso instituído por lei. “O governador Marcelo Déda já se manifestou a favor”, cita. Mas a categoria quer saber como será a implantação de tais rendimentos no Estado. “A PGE quer incorporar gratificações até chegar ao valor do piso, aí não adinta. É trocar Chico por Francisco”, comenta.

De acordo com Sindipema e Sintese, tanto a Prefeitura Municipal de Aracaju como o Governo do Estado de Sergipe ainda não se manifestaram, oficialmente, em relação ao piso nacional dos profissionais do magistério.

Por Glauco Vinícius e Carla Sousa

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