Os professores das redes municipais (com exceção de Aracaju) e estadual decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira, 11, que vão manter a greve e que não voltarão às aulas presenciais no dia 17 de agosto, conforme determinado pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc). Com a decisão, a categoria seguirá ministrando aulas remotas.
“Os professores e professoras continuam em greve em defesa da vida e só voltarão quando as condições mínimas forem garantidas que são elas: imunização completa dos trabalhadores da educação, condições pedagógicas e sanitárias das escolas. Enquanto isso não for garantido, permaneceremos em greve.”, afirmou a presidenta do Sintese, Ivonete Cruz.
A “greve em defesa da vida” foi iniciada no dia 10 de maio. Os professores alegaram que o Governo deveria garantir as condições necessárias para que aulas fossem ministradas pelos educadores e acessadas pelos estudantes. Na época, o alto número de casos de covid-19, a ocupação dos leitos de UTI e a incerteza em relação à vacinação, assim como as condições sanitárias das escolas foram os principais motivos que levaram os professores a optarem pela continuidade das aulas remotas.
Seduc
A Seduc destacou que a retomada das aulas presenciais faz-se necessária e urgente e que o retorno será com segurança, preservando a vida e a saúde de todos da comunidade escolar. O órgão destacou que um levantamento internacional feito com 21 países, indica que o retorno às aulas presenciais não teve impacto no aumento da curva de contaminação pelo novo coronavírus. E ressaltou que tem um plano de retomada já estabelecido em 2020, revisado este ano e validado pelas autoridades sanitárias.
Além do plano, segundo a Seduc, cada escola criou um comitê especial a fim de monitorar, avaliar e discutir todas as diretrizes, e a partir daí colocá-las em prática de acordo com a estrutura de cada uma delas. Todas as medidas compactuam com a volta às aulas condicionadas ao cumprimento de uma série de diretrizes de biossegurança e pedagógicas.
Ainda segundo a Seduc, o retorno será parcial e contará com o ensino híbrido, que entra em cena no sistema de ensino como uma metodologia que ampara tanto as aulas presenciais quanto as não presenciais (remotas), possibilitando a aprendizagem em qualquer ambiente.
Com informações do Sintese e da Seduc
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