Professores mantêm “enterro simbólico do Governo Déda”

Categoria continua lutando por salários dignos (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A greve dos professores da rede estadual de ensino completa 53 dias neste sábado, 9. Apesar de a Justiça ter decretado a ilegalidade do movimento grevista, a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese), ainda não foi notificada. O 'enterro simbólico do Governo Déda' está mantido para a terça-feira, 12.

Na próxima segunda-feira, 11, a categoria fará uma nova vigília na Assembleia Legislativa de Sergipe, a partir das 14h com a finalidade de pedir mais uma vez apoio aos deputados estaduais no sentido de abrir um diálogo com o Governo do Estado quanto ao reajuste de 22,22% do Piso Salarial Profissional do Magistério (PSPM).

Na terça-feira, 12, está marcada para às 9h, uma assembleia geral da categoria no auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e a partir das 10h, os professores farão um enterro simbólico do Governo Marcelo Déda na Praça Fausto Cardoso.

Joel Almeida, diretor de Comunicação do Sintese

Segundo o Sintese, o informe que o governo está divulgando sobre a greve, “possui um tom ameaçador com o intuito de intimidar os professores e pressioná-los a voltar para sala de aula antes do término da greve. Diz que a greve foi julgada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Sergipe, afirma que a SEED está preparando um calendário de reposição e convoca os professores a voltarem à sala de aula com clara ameaça de corte de ponto dos dias parados, mas até o momento o sindicato não foi notificado, portanto, inexiste descumprimento de decisão judicial, logo não se pode aplicar penalidade alguma”.

O Sintese informou ainda que os professores têm a clareza de que terão que repor as aulas não ministradas durante a greve, mas farão isso discutindo coletivamente na escola em que trabalha. A ameaça do corte do ponto tem dois objetivos, segundo o sindicalista Joel Almeida.

“O  primeiro de alimentar o caráter arrogante, prepotente e vingativo do Governo Déda, uma vez que os seus discursos nos meios de comunicação não conseguiram convencer ninguém a retomar o trabalho. E o segundo, porque houve uma deliberação na última assembleia de realização do enterro simbólico do Governo, e esta ameaça serviria como um instrumento de desmobilização dos professores para o enterro”, acredita.

Por Aldaci de Souza Com informações do Sintese

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