Professores pedem democracia e piso de R$ 950

Paralisação faz parte de movimento nacional
Professores da rede pública estadual paralisam as atividades nesta terça-feira, 16. Na pauta de reivindicações, a implementação no Estado do piso salarial nacional de R$ 950 e a escolha dos diretores das escolas estaduais por eleição. Os professores se concentraram no calçadão da rua João Pessoa, em frente a Caixa Econômica Federal, para chamar a atenção da sociedade.

Como fala Joel Almeida, presidente do sindicato da categoria, o magistério quer que o Estado crie um grupo gestor, formado por três representantes da Secretaria de Estado da Educação e três professores para discutir a implementação do piso.  Segundo ele, a Lei 11.738, sancionada em  julho deste ano pelo presidente Lula, determina que os educadores que ganham menos que o piso de R$ 950 deverão receber o aumento imediatamente. “Em 2009, haverá a alteração de piso e esse novo valor deve ser estudado por uma equipe técnica. Por isso, é de extrema importância a criação desse grupo gestor”, argumenta.

Joel Almeida, presidente do Sintese
Joel Almeida informa também que os professores lutam também para que a Assembléia Legislativa vote um projeto de lei que implemente a gestão democrática nas escolas do estado.  De acordo com ele, o Governo do Estado já sinalizou de forma favorável à implementação de eleições para diretores de escolas.

Mas haveria um ponto de conflito entre o Estado e o sindicato dos professores. “Eles querem que o professor seja aprovado com média sete em um a prova como critério para poder se candidatar ao cargo. Isso apenas criará mecanismos para impedir a gestão democrática. Nós defendemos que essa prova seja substituída por um curso de formação prévio”, declara. 

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