Professores querem que reajuste seja pago em março

Decisão é uma resposta ao governo que sinalizou o reajuste para abril (Foto: arquivo Portal Infonet)

Os professores da rede estadual de ensino aprovaram durante assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 11, uma contraproposta, que deverá ser apresentada ao Governo do Estado, reivindicando para o mês de março o pagamento do reajuste de 8,32% do piso do magistério. A decisão é uma resposta à proposta do governo apresentada na última segunda-feira, 10, que prevê o pagamento do reajuste a partir do mês de abril, tendo a primeira parcela paga numa folha suplementar já no mês de maio.

A proposta sinalizada pelo governo, de pagar o retroativo dos meses de janeiro, fevereiro e março, em parcelas nos meses em setembro, outubro e novembro de 2014, também foi rejeitada pela categoria. “Queremos que o retroativo de janeiro e fevereiro seja pago a partir de julho. Isso porque o pagamento dos retroativos de 2013 acaba em junho e nós queremos que em julho, o governo continue pagando retroativo, só que desta vez, os valores referentes à janeiro e fevereiro de 2014”, detalha.

Sobre a proposta do governo em constituir uma comissão paritária para reavaliar os termos de lei complementar 213 (que trata sobre a mecânica de reajuste salarial do Magistério), Roberto explica que os professores entendem que a comissão só deve ser criada com a condição de que o pagamento do reajuste aconteça ainda em 2014. “Acrescentamos um item e queremos que comissão discuta o pagamento desse valor para o ano de 2014”, diz.

Paralisação nacional

Os professores de Sergipe também decidiram aderir à paralisação nacional marcada para o período de 17 a 19 de março. No dia 17, que é feriado em Aracaju, os professores apenas farão atos nos municípios do interior do estado. No dia 18, haverá um debate com os professores, a partir das 9h, no Instituto Histórico, com foco no Plano Nacional de Educação. Já no dia 19, a categoria fará um ato na Praça General Valadão, com objetivo de dialogar com população sobre os problemas enfrentados pelo magistério.

Por Verlane Estácio

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