Professores realizam ato e paralisação mesmo após decisão judicial

A paralisação vai ocorrer por três dias (Foto: Sintese)

Os professores da Rede Estadual de Sergipe realizam nesta quarta-feira, 22, um ato neste primeiro dia de paralisação nas escolas da rede estadual. O manifesto ocorre mesmo diante da decisão judicial que suspende a paralisação.

A direção do Sintese informou que a categoria não foi notificada da decisão judicial e que por este motivo o ato corre normalmente. Nesta quarta, os educadores estão concentrados no Palácio de Despacho, na Avenida Adélia Franco.

O presidente do Sintese, Roberto Silva, ressaltou ainda que a informação de que a negociação está aberta com o Governo não é verdadeira. “Com relação a esta posição do governo de que a negociação está aberta não condiz com a realidade. O que a gente recebeu de informação na última audiência é que o governo não tinha nada a ofertar aos professores em relação a nossa pauta de reivindicação e por isso os professores paralisam esses três dias”, diz Roberto Silva.

A expectativa é de reabertura de negociação por parte de governo. “A gente espera com esses três dias de paralisação é que o governador reabra a negociação, apresente proposta efetiva para o magistério para que na assembleia do dia 28 a gente possa avaliar essas propostas,” ressaltou Roberto.

Pautas da reinvindicações

-Descongelamento das gratificações do triênio
-Gratificações de tempo integral
-Gratificações que foram congeladas vinculadas a revisão geral dos servidores
-Auxílio internet e concurso público

Governo

De acordo com o secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, o Governo de Sergipe reforça o compromisso com os servidores do magistério, mantendo o diálogo aberto, transparente e respeitoso com a categoria. “O que foi acordado entre o Governo e o Sintese está rigorosamente cumprido. Foi de grande importância a construção e consolidação desse diálogo desde 2023 que resultou nos avanços para os profissionais do magistério. Foram amplas reuniões, ouvimos atentamente as demandas, apresentamos cálculos e a Seduc sempre esteve de portas abertas para receber a categoria. A reestruturação da carreira foi uma vitória construída com muito diálogo e com decisões pensadas no coletivo. Sergipe já paga acima do piso nacional do magistério, com respeito aos limites da administração pública para que o professor tenha ganhos reais”, afirma.

*Por Cleiton Alberto e Aisla Vasconcelos 

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