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Malhador: palco da passeata dos professores (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Os professores do município de Malhador estão insatisfeitos com o tratamento que recebem da prefeita Elayne Oliveira de Araújo (PSB). Na segunda-feira, 14, a categoria realizou um ato público, com passeata que percorreu as principais ruas da cidade para informar a população o suposto desrespeito à Lei do Piso do Magistério, precariedade das instalações físicas das escolas e falta de condições de trabalho, segundo informou o professor José Luiz Menezes, membro da Comissão Municipal do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese).
No município, segundo o professor, a situação é dramática. Estão precárias as instalações físicas, inclusive com uma escola interditada no povoado Poço Ferreiro. Os alunos foram transferidos para outra unidade e estão sendo transportados em veículos inadequados, segundo o representante do Sintese no município.
Conforme o professor, as salas de aulas de muitas escolas funcionam em condições insalubres e as carteiras são insuficientes para atender à demanda. Para sentar, os alunos ficam procurando cadeiras vagas nas salas vizinhas. Além destes problemas, os problemas reclamam da falta de respeito à Lei do Piso do Magistério. “Até 2012, a prefeitura pagou o piso, mas neste ano não aplicou o reajuste”, conta o professor José Luiz.
O Portal Infonet tentou ouvir a prefeita Elayne Oliveira, mas não obteve êxito. A secretária informou que a prefeita estaria em reunião, observando que assim que a reunião fosse encerrada ela entraria em contato com a redação. O Portal Infonet permanece à disposição. Informações devem ser encaminhadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.
Cedro de São João
Em Cedro de São João, os professores também realizariam uma manifestação nesta terça-feira, 15, mas suspenderam o movimento. Segundo o professor Aerton Luiz Soares, da Comissão Municipal do Sintese, o prefeito Claudionor Vieira de Melo (DEM) já começou a atender ao pleito da categoria, pagando os salários de setembro.
A categoria entrou em negociação para pagamento da diferença do piso salarial, retroativo ao período de janeiro a maio e também a quitação do passivo referente ao mês de dezembro deixado pela administração anterior. Em decorrência da abertura dos entendimentos, os professores também suspenderam a manifestação que realizariam durante a Conferência Estadual de Educação.
Por Cássia Santana