Professores que integram o Sindicato da categoria em Aracaju (Sindipema) voltaram a se reunir em sinal de protesto na manhã desta terça-feira, 3, durante uma vigília em frente a Câmara Municipal de Aracaju (CMA) para cobrar o pagamento do piso salarial. O Sindipema se manifestou contrário ao reajuste de 5% anunciado pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT). A categoria defende o percentual de 33,24%, anunciado em janeiro pelo Governo Federal.
“É hora de voltarmos à Câmara Municipal e dialogarmos com os vereadores e vereadoras para rejeitarem o projeto de lei do prefeito Edvaldo Nogueira, que concede 5% de reajuste à categoria e não garante a atualização do piso salarial nacional com reflexo em toda a carreira, para toda a categoria, como estabelecido por lei”, destacou a entidade.
Ainda segundo o Sindipema, em nenhum momento, durante as reuniões, a comissão de negociação da administração municipal apresentou proposta para negociar. “E no último dia 29, o prefeito anunciou, na imprensa, o percentual de 5% para todo o magistério. Mais uma demonstração de desrespeito com as/os professoras/es e com a educação pública”, destacou.
Diante desse cenário, Sindipema reforça que os professores decidiram ir às ruas em sinal de descontentamento e protesto para fazer valer o pagamento do piso salarial dos professores do município de Aracaju. “Vamos às ruas reivindicar que os parlamentares municipais rejeitem o pacote de maldades que traz enormes prejuízos aos professores aposentados e ativos, retirando o direito à atualização do Piso Salarial da categoria e destruindo a nossa carreira”, afirmou.
Semed
A Secretaria Municipal da Educação (Semed) informou que, além do reajuste concedido de 5% para todos os servidores, a Prefeitura Municipal de Aracaju criou uma gratificação especial, que será paga aos profissionais do magistério exercício e que vai variar de R$ 2.500 a R$ 4.100.
Segundo a Semed, a partir do reajuste, os salários dos professores da rede municipal poderão chegar a R$ 11.874,21, somando aos demais benefícios. Além disso, conforme a Semed, também foi criada uma gratificação para os gestores escolares (diretores, coordenadores e secretários escolares), que será definida de acordo com a função exercida e com o porte da unidade de ensino de atuação. A gratificação chega a R$ 4.500.
A Semed informou ainda que nenhum professor recebe menos do que o estabelecido por lei e que o reajuste concedido pela Prefeitura de Aracaju aos servidores foi elaborado respeitando os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece um conjunto de limites de gastos com pessoal.
por João Paulo Schneider
A matéria foi atualizada às 16h22 para acréscimo de nota enviada pela enviada pela Semed.
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