Prosseguem as matrículas na rede pública

Começou nesta segunda-feira, 19, nas Escolas da rede Estadual, mais uma etapa das matrículas. Desta vez a corrida é para aqueles que já estão na rede pública e querem migrar para outra escola da rede. Em algumas instituições como a Escola Estadual Tobias Barreto, pessoas passaram a noite de domingo para segunda aguardando o início da entrega de senhas. 

Vanessa Andrade, mãe de Kamila, conversou com reportagem do Portal Infonet e falou sobre a dificuldade em conseguir transferir sua filha da Rede municipal para a rede Estadual. “Este ano eu paguei uma pessoa para dormir na fila e consegui a vaga de Kamila. Estou feliz porque para a 7ª série só haviam 10 vagas”, comenta Vanessa.

Maria Rosa Dutra Barros já não teve tanta sorte. Ela aguardava há mais de uma hora na Escola Don Luciano, também da Rede Estadual e ainda não tinha sido atendida. “Tenho uma filha de 14 anos, karine. Ela está repetindo o  8º ano e eu ainda não consegui senha para fazer a transferência dela”, desabafa.

Qualidade no ensino público

A diretora da Escola Estadual Tobias Barreto, Leilde Aquino Santana de Souza, disse que a migração de tantas pessoas para colégios da Rede Estadual se deve ao bom ensino que tem sido oferecido: “ Nossos alunos tem tido muito boa representação nos vestibulares e posso dizer que prezamos pela qualidade e não pelo lazer ou nível tecnológico, pois não temos nem quadra de esportes”, resume a diretora. Este ano foram aprovados nos vestibulares do Estado mais de 2 mil alunos da rede estadual.

Vagas para quem migra do ensino particular

De acordo com o Assessor da Secretaria de Educação do Município, Givaldo Ricardo de Freitas, serão abertas  as inscrições para alunos quem vêm de escolas particulares na próxima segunda-feira, dia 26, mas o compromisso das vagas do Estado são em primeiro lugar com os próprios alunos de cada colégio e depois com outros da rede pública que queiram se mudar. “Ainda temos algumas escolas com vagas para várias séries, mas nossa obrigação já foi cumprida. Todos os alunos da rede pública tiveram seu lugar assegurado”. 

Givaldo comenta ainda que o fato das pessoas dormirem na fila aguardando por vagas é cultural e totalmente desnecessário. “Se a vaga já foi preenchida por um aluno regular da escola, de nada vai adiantar dormir na fila, pois a prioridade é de quem já estuda naquele colégio”, afirma.

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