Recém-nascidos serão alvo de pesquisa da UFS

Durante os próximos quatro meses, a partir desta terça-feira, Dia Internacional da Mulher, uma equipe de pesquisadores vai cadastrar todos os nascimentos ocorridos nas maternidades de Aracaju e os recém-nascidos e suas mães serão acompanhados pelos técnicos, que vão constituir o primeiro banco de dados para pesquisas posteriores na área de saúde. O projeto será coordenado pelos professores Ricardo Gurgel, Luíza Dória e Alzira D’Ávila, da Universidade Federal de Sergipe, e Marco Antônio Barbieri, de Ribeirão Preto (SP), e terá financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Segundo Ricardo Gurgel, que é médico e pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFS, na terça-feira pela manhã o projeto será lançado na maternidade do Hospital Santa Isabel e, paralelamente, os trabalhos terão início em outras casas de saúde que realizam parto. “Nós vamos realizar a primeira pesquisa que vai gerar um banco de dados com permanente renovação e acesso. Durante muitos anos, vamos acompanhar a vida das mães e filhos, num projeto ousado e que vai gerar uma série de importantes informações para os pesquisadores e também para a sociedade”, explicou Gurgel.

Ele esclareceu que a pesquisa será ampla e não se deterá em uma ou outra classe social. Todas as crianças nascidas nos próximos quatro meses serão estudadas. “Nós queremos saber o que acontecerá com elas em face do que aconteceu durante a gravidez e o parto. O nosso trabalho vai abranger da vida intra-ulterina ao pós-natal, chegando à idade adulta. Um projeto do gênero foi desenvolvido pela Universidade de Ribeirão Preto há 26 anos e hoje os pesquisadores fazem o acompanhamento e levantamento de informações”, comentou Gurgel, que prevê um total aproximado de 5,5 mil partos no período da investigação científica.

Para viabilizar a pesquisa, a equipe vai dar atenção especial ao projeto e deseja contar com a colaboração dos dirigentes das maternidades, médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem. “Todas as colaborações são importantes e contribuirão para o sucesso do trabalho, que vai gerar um banco de dados que vai ajudar muito aos profissionais da área de saúde a melhor conhecerem os seus pacientes, o que motivou isso ou aquilo que aconteceu e por que aconteceu eles durante a sua vida”, destacou. O lançamento na terça-feira, segundo Gurgel, é uma homenagem à mulher sergipana.

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