Secretário rebate denúncias do Sintese

Secretário reuniu a imprensa para falar sobre as denúncias
Em entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira, 16, o secretário de Estado da Educação, José Fernandes Lima, rebateu todas as denúncias de irregularidades feitas pelo Sintese na última sexta. Ele apresentou diversos documentos para comprovar que não há improbidade dentro da secretaria e ao final conclamou os professores a retornarem ao trabalho.

Sobre a denúncia de uso indevido de recursos do Fundeb o secretário foi enfático. “Estão tentando criar uma idéia deturpada. Não se pode fazer saques indiscriminadamente como disseram”, afirmou, acrescentado que o dinheiro do fundo está sendo usado, única e exclusivamente, para pagamento de professores que estão em sala de aula. Ele declarou ainda que esta é uma denúncia “requentada” e que toda a documentação que comprava a legalidade do uso destes recursos já foram apresentadas ao Ministério Público Estadual (MPE).

O sindicato afirmou que foram feitos saques de R$ 8 milhões mensais que estariam sendo usados indevidamente. “Era só olharam com mais detalhamento para os dados para ver para onde foi esse dinheiro. Não há nada aqui que não possa ser mostrado aos órgãos de controle. Infelizmente há uma dificuldade de conversa com o sindicato. Ao invés de discutirem nas reuniões vão para a imprensa dizer que o secretário está agindo de forma incorreta”.

Lima apresentou vários documentos para rebater as denúncias
Outras denúncias

Sobre a denúncia do grande número de cargos comissionados dentro da Seed e os altos salários pagos a eles, o secretário mostrou que existem atualmente apenas 271 funcionários nestas condições, o equivalente a 1,48% do efetivo total da secretaria. “Não é muito se comparado com os 18200 servidores que a secretaria possui. E tem que ter porque a secretaria de educação é a que está mais presente em todo o Estado”.

Sobre o grande número de gratificações pagas pela Seed, o secretário revelou que existem 40 gratificações sendo que a maioria, 25 delas, é para os professores. Ele explicou ainda que servidores que vem de outras secretarias acabam acumulando outras gratificações. “Podem não concordar, mas são direitos adquiridos. É muito estranho ver um sindicato querer tirar esses direitos”, declarou.

Um outro ponto abordado pelo secretário Fernandes Lima foi a gratificação denominada Gratificação de Estímulo à Atividades Relacionadas a Convênio (Gearc), que segundo o Sintese não tem critério e custa aos recursos da Educação algo em torno de R$ 1,2 milhões por mês. Quanto a isso Lima explicou que esse pagamento tem amparo legal e que não é muito, representa apenas 2,23% da folha.  Ele disse também que essa gratificação é paga a quem trabalha dois turnos, tem cargo de direção ou trabalha nos centros de excelência e que não ultrapassa os R$ 4350.

Ao final da coletiva, Lima declarou: “Temos um nome a zelar e vamos fundo para provar que não há improbidade dentro da Seed. Não vamos ficar fazendo bate-boca com o sindicato”. 

Por Carla Sousa

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