Seduc relizará live sobre educação antirracista na próxima quarta

live fará parte da programação da Jornada Pedagógica que iniciou nesta sexta-feira, 4. (Foto: Ascom/Seduc)

A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (SEDUC), por meio do Serviço de Educação do Campo e Diversidade (SECAD), vinculado ao Departamento de Educação (DED), realizará no dia 9 de fevereiro, às 15 h, a live intitulada  “Educação Antirracista e Currículo: um diálogo necessário”, por meio do canal da Seduc no Youtube. A live fará parte da programação da Jornada Pedagógica que iniciou na última sexta-feira, 4, e prossegue até o dia 11 de fevereiro com ações formativas organizadas para acontecer de forma híbrida, intercalando atividades presenciais e atividades com suporte de plataformas virtuais em todas as diretorias regionais de educação.

O objetivo da live é contribuir para o diálogo intercultural e as vivências étnico-raciais nos espaços escolares, oportunizando um ambiente escolar seguro, livre da violência e do assédio motivados por racismo, discriminação, xenofobia e intolerância, além de fortalecer a afirmação e valorização da identidade dos estudantes.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais (DCNERER), “O ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e a educação das relações étnico-raciais se desenvolverão no cotidiano das escolas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, como conteúdo de disciplinas, particularmente a Educação Artística, Literatura e História do Brasil, sem prejuízo das demais, em atividades curriculares ou não, trabalhos em salas de aula, nos laboratórios de ciências e de informática, na utilização de sala de leitura, biblioteca, brinquedoteca, áreas de recreação, quadra de esportes e outros ambientes escolares” .

Para a diretora do DED, Ana Lúcia Muricy, as instituições de ensino desempenham o papel de educar para as Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Dessa forma torna-se necessário que se constituam em espaços democráticos de produção e divulgação de conhecimentos e de posturas que visam a uma sociedade justa. “A escola tem um papel fundamental para proscrição das discriminações e para emancipação dos grupos, combatendo o racismo, trabalhando pelo fim da desigualdade social e racial, proporcionando acesso aos conhecimentos científicos e culturais diferenciados”, disse.

Esse encontro contará com a participação da professora Sônia Oliveira, mestra em políticas sociais; especialista em juventudes e direitos humanos; pedagoga; Iyalorisá do Ilè Àsé Ojú Ifá Ni Sahara; fundadora e presidente de honra da comunidade Ojú Ifá; cofundadora da Sociedade Omolàiyé; atualmente  referência técnica para povos e comunidades tradicionais e populações negras da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência Social e do Trabalho (SEIAS); professor Evanilson França,  doutor em Educação; mestre em Ensino de Ciências e Matemática;   Pedagogo com experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Prática Pedagógica, Projeto Político-Pedagógico, Avaliação, Relações Étnico-raciais, Educação Escolar Quilombola e Identidade. A mediação ficará sob responsabilidade da professora Flávia Cristina, técnica do Secad.

Para Geneluça Santana, chefe do Serviço de Educação do Campo e Diversidade, esse momento reflexivo será de suma importância para os professores, gestores e comunidade escolar, visto que estamos iniciando o período de planejamento, e a Educação para as Relações Étnico-Raciais, de acordo com as Leis 10.639/03 e 11.645/08, precisa ser inserida na proposta pedagógica das escolas.

Fonte: Ascom/SEDUC
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