Seed cria comissão para concurso de comunidades indígena e quilombola

Ainda ficou decidida uma agenda para os próximos encontros da comissão (Foto: Janaína Santos)

A Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio do Serviço de Educação em Direitos Humanos (Sedh), realizou nesta quinta-feira, 9, encontro que discutiu as diretrizes e justificativas do Concurso Público para cargo de professor com vaga específica em comunidades quilombolas e indígenas. Além disso, ficou decidida uma agenda para os próximos encontros da comissão.

De acordo com a diretora do Sedh, Josevanda Franco, a comissão trabalha em conjunto para discutir as normas e cumprimentos que já são estabelecidos em lei. “O objetivo é fazer com que a Educação Escolar Indígena seja pensada de forma diferenciada. Estamos trabalhando na construção de um projeto que tenha eficiência e efetividade também nas comunidades quilombolas, oferecendo a melhor educação para as pessoas”, afirma.

Para o procurador da República, Flávio Pereira da Costa Matias, o Ministério Público Federal (MPF) vem assegurar a transparência na criação do projeto de lei para conhecimento por parte das comunidades. “Nosso objetivo é avançar nas discussões. Avalio o encontro de hoje como muito proveitoso, pois tratamos dos encaminhamentos já debatidos na última reunião que serviu como norte para estabelecer as novas sugestões”, disse.

A professora Daniely Silva dos Santos Lima, é indígena e atua como coordenadora pedagógica do Colégio Indígena Estadual Dom José Brandão de Castro, que se localiza na Ilha de São Pedro, zona rural de Porto da Folha. Ela disse que a comunidade está muito feliz porque foram anos de luta para chegar a esse momento em que se ampliam as políticas que beneficiam o povo indígena. “A gente sempre buscou uma forma de criação da categoria de professor indígena na rede estadual de ensino, então é um momento de muita alegria pelo simples fato de podermos discutir essa pauta com parceiros que estão empenhados em ajudar e fazer com que esse projeto avance em todos os sentidos”, conta.

A comissão é formada por representantes do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), do Sindicato dos Professores do Estado de Sergipe (Sintese), do Cacique Bá e membros da comunidade indígena Xokó, além de servidores do Departamento de Recursos Humanos (DRH) e DER 7.

Fonte: SEED

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