Tema foi 'Educação para a diversidade: conquistas e desafios' (Foto: SEED) |
Como forma de reafirmar seu compromisso com a diversidade presente na rede estadual de ensino, e tendo em vista a importância da efetivação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, as quais estabelecem a obrigatoriedade do Ensino da História da Cultura Afro-brasileira e Indígena, o Serviço de Educação em Direitos Humanos, da Secretaria de Estado da Educação (SEDH/SEED), tem proposto, entre suas ações, encontros para discutir os elementos necessários à consolidação de uma política de implementação das citadas leis.
Com esse propósito, o Núcleo de Educação da Diversidade e Cidadania (NEDIC/SEDH/DED/SEED) realizou na sexta-feira, 15, com a participação de técnicos do SEDH e coordenadores pedagógicos e técnicos de referência responsáveis pela diversidade nas diretorias regionais de educação (DREs), uma “Roda de conversa sobre o tema Educação para a diversidade: conquistas e desafios”.
Professora da Universidade Federal do Espírito Santo e pesquisadora com importante contribuição aos estudos e trabalhos referentes a essa temática, Leonor Araújo, que é também presidente do Instituto Nacional Ganga Zumba, foi a convidada dessa edição da roda de conversa.
“É uma oportunidade ímpar, que dará início a uma série de ações com vistas ao cumprimento destas leis”, garantiu a diretora do Departamento de Educação, Gabriela Zelice.
Implementação
Em sua fala, Leonor Araújo conduziu os presentes a uma discussão sobre o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Militante do movimento negro há 26 anos, a professora da UFES explicou que tal iniciativa, construída como um documento pedagógico, pretende orientar e balizar os sistemas de ensino e as instituições educacionais na implementação das Leis 10639/2003 e 11645/2008.
De acordo com a diretora do SEDH, Josevanda Franco, a SEED está trabalhando coletivamente para implementar e materializar o que está previsto nestas leis, ao passo que assume o compromisso de construir uma educação fundamentada no direito do outro.
“A história afro-brasileira não pode ser um apêndice da história geral ou do Brasil, pois ela em si é a própria história geral e do Brasil”, frisou a diretora.
Outros encontros serão realizados pelo SEDH/DED/SEED com o propósito de debater não apenas o ensino da História Afro-Brasileira e Indígena, mas também temas ligados à diversidade.
Fonte: SEED
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