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Funionários manterão greve (Fotos: Portal Infonet) |
Funcionários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) realizaram nesta terça-feira, 9, mais um ato pelo atraso dos salários. Cerca de 40 servidores estão sem receber os salários dos meses de agosto e setembro. As crianças que estiveram hoje na instuição tiveram que voltar para casa.
A presidente do Sindicato dos Empregados de Entidades Culturais Recreativas e de Assistência Social de Orientação e Formação Profissional no Estado de Sergipe (Senalba), Fátima Andrade, voltou a reclamar da falta de compromisso por parte da administração.
Cerca de 80% dos serviços estão paralisados, assim as mais de 300 crianças ficam sem as atividades e os tratamentos. A professora Jackeline Fabiana disse lamentar a situação, mas que já não consegue pagar asa contas da casa. “Eu fico riste em ver meus alunos voltarem para casa. È muito triste em vê-los tristes, pois aqui é a primeira casa deles. Infelizmente nem dinheiro para ônibus eu tenho”, lamentou.
A presidente do Senalba disse que os serviços vão continuar suspensos até que os salários sejam pagos. Segundo ela, a falta do vale transporte impede que o sindicato destine os 30% dos funcionários para atender as crianças. “Essa situação está cada vez pior. Agora o telemarketing também está parado e não a Apae não terá como angariar fundos para pagar as dívidas e isso também nos preocupa. Mesmo assim vamos continuar parados até a situação seja regularizada”, disse a sindicalista.
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Jackeline Fabiana "Fico triste pelas crianças" |
Dificuldades
O presidente da entidade, Max Santos Guimarães, voltou a afirmar que a instituição continua com dificuldades para pagar as contas. Ele garantiu que o salário do mês de julho já foi pago, restando os dos meses de agosto e setembro. “Conseguimos pagar 75% dos débitos do mês de julho, mas a gente continua com dificuldades. A gente conta com a doação da sociedade para que consigamos resolver os problemas financeiros da situação. Contudo não estamos medindo esforços para conseguir pagar os funcionários”, disse.