Sem salários, professores permanecem paralisados

Professores farão nova assembleia (Foto: Arquivo Infonet)

Na manhã desta quarta-feira, 3, o presidente do Sindicado dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), Adelmo Menezes falou sobre a insatisfação dos professores da rede por conta do não pagamento de valores referentes a primeira parcela do 13º e até o salário referente ao mês de julho.

“Nós tivemos uma assembleia e decidimos pela continuidade da paralisação. Os professores têm enfrentado uma situação de caos dentro das escolas. Temos hoje, a exemplo da Escola Manoel Bomfim, localizada no Bugio, faltando seis professores. Além disso, temos problemas em relação à limpeza e merenda”, aponta Adelmo que questiona ainda sobre o não pagamento de salários.

“Hoje são dia 3 de agosto e não há previsão do pagamento dos salários referente ao mês de julho. Também temos professores que ainda não receberam a primeira parcela do 13º salários, chegou a ter a se falar que essa parcela iria ser paga em folha suplementar, mas isso não ocorreu. Estamos sem uma posição clara por parte da prefeitura”, cobra o presidente do Sindipema que realizará uma nova assembleia na quinta-feira, 4.

“Nós vamos realizar uma nova assembleia onde decidiremos pela continuidade ou não da paralisação”, fala.

Semed

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Educação de Aracaju (Semed) que reconheceu que o problema da paralisação dos professores é referente a falta do pagamento dos salários. De acordo com a assessoria, a folha do pagamento já foi encaminhada a Secretaria de Finanças que realizará o pagamento. A data não foi informada.

Em relação à merenda escolar, a assessoria deixou claro que todas as escolas estão com as despensas abastecidas e que não há problemas em relação à merenda. A assessoria também respondeu sobre a falta de professores. A informação é que há um esforço para que as escolas não tenham problemas relacionados a falta dos profissionais, entretanto, a assessoria explicou que na gestão anterior haviam estagiários em sala de aula e estes foram retirados e substituídos por professores substitutos aprovados em concurso.

A assessoria explicou ainda que do processo de contratação dos professores substitutos que venceu em janeiro quase todos foram contratados e que há um novo processo de contratação, via concurso, para mais professores.

“O serviço público é feito por normas e esse processo de contratação tem prazos para que o professor se apresente. Nós estamos contratando mais professores, mas é importante ressaltar que o município só pode ter 1726 professores efetivos e que quando esse professor assume não podemos mudar ele de uma escola para outra. Uma professora quando está gestante têm seis meses de licença maternidade. Nós estamos contratando os professores dentro de um processo legal”, explica o assessor Pedro Rocha.

Por Kátia Susanna

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