Sendo mais um reforço no trabalho em prol da efetividade da inclusão em toda a comunidade escolar, a Secretaria Municipal da Educação de Aracaju (Semed) promove um curso de Libras para expandir as ações formadoras no âmbito das práticas inclusivas.
Operacionalizado pelo Centro de Aperfeiçoamento e Formação Continuada da Educação (Ceafe), em conjunto com a Coordenação de Educação Especial (Coesp), o curso terá início no dia 5 de setembro, com dois encontros semanais realizados na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Presidente Vargas, às terças e quintas-feiras, das 19 às 21h, e terá carga horária de 60 horas.
Tendo como público-alvo os professores e gestores da rede municipal, o curso, afirma o diretor do Ceafe, Williams Santos, será “eminentemente prático”. “Ele será prático, mas também abordará o contexto histórico, o vocabulário, diálogos contextualizados e orientará sobre atividades que podem ser exigidas e realizadas em contexto escolar ou familiar e doméstico”, explica.
Com as inscrições realizadas via Google Forms, inicialmente foram disponibilizadas 30 vagas, visto que a praticidade do curso exige uma maior atenção à participação do público, mas, segundo o diretor do Ceafe, devido a alta procura, mais vagas foram abertas, fechando um total de 39 inscritos.
O curso será ministrado por Alana Monteiro, que é graduada em Pedagogia e Letras/Libras, especialista em Educação Inclusiva. A profissional, que já esteve à frente de outros encontros para o ensino de Libras, declara que a experiência é divertida e desafiadora.
“A experiência é única. É sempre muito gratificante, porque ensinar línguas de sinais a adultos ouvintes é algo divertido e desafiador porque tudo é muito novo. Quando a gente usa as mãos e as expressões corporais e faciais para se comunicar, os alunos, com esse algo novo, com essa língua nova, inicialmente acham algo engraçado, mas, depois, eles percebem que é, sim, uma língua e que ela tem efetividade e importância na comunicação”, relata.
Sobre as expectativas em relação ao curso para professores e gestores escolares, a ministrante espera promover uma formação que possibilite, no mínimo, uma comunicação básica.
“A minha expectativa é proporcionar o conhecimento básico e aprendizagem da língua de sinais, possibilitando uma uma formação didática e inclusiva, que permita que o professor e o profissional de educação tenha uma comunicação básica com o aluno surdo por meio da língua de sinais”, conclui.
Fonte: PMA
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