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| Amorim: "falta vontade política" (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
O senador Eduardo Amorim (PSC) criticou o Governo do Estado por falta de projeto para criar uma universidade estadual. O senador garante que os cofres públicos têm orçamento para bancar o ensino de nível superior em Sergipe, mas vê falta de vontade política. Para o senador, o Governo do Estado só tem foco para estratégias visando priorizar a estrutura administrativa, ao permitir um orçamento de R$ 40 milhões destinado para uma única secretaria [a Casa Civil] “em detrimento do conhecimento”.
“O Governo não se dá ao luxo de ter uma universidade estadual, mas se dá ao luxo de ter um número de secretarias superior ao que se tem no Governo de São Paulo”, comentou. “Só o orçamento da Casa Civil, de R$ 40 milhões, seria suficiente para manter a universidade. Não se faz porque não quer, falta empenho”, considerou.
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O senador até sugere o nome para a futura instituição de ensino superior: Unese (Universidade Estadual do Estado de Sergipe) e teria atuação, conforme ressaltou, na política de interiorização do ensino superior prevalecendo a disseminação de conhecimentos voltados para a exploração mineral, que se caracteriza, no entendimento do senador, como uma das maiores riquezas do Estado.
Para Amorim, o Estado iniciaria investindo na criação de uma faculdade de geologia que poderia ser instalada na região de Carmópolis e, em paralelo, disseminar núcleos de ensino por todo o interior, ofertando cursos de acordo com a vocação da região. “Já pensou o filho de Tobias Barreto estudando na própria região?”, comentou. “E regiões como Tobias Barreto, Poço Verde e Tomar Geru são ricas em granito, o que abre grande possibilidade para se criar a Universidade Estadual”, observou.
O Portal Infonet tentou ouvir o governador em exercício, Jackson Barreto, sobre as colocações do senador Eduardo Amorim, mas não obteve êxito. A assessoria informou que o governador em exercício está em constantes reuniões com a equipe em busca de soluções para o Estado de Sergipe, focado em políticas pública, e que não teria tempo para o debate partidário.
Por Cássia Santana
