Servidores da administração geral deflagram greve

Foto: Naiara Arêdes (Estudante de jornalismo da UFS)

Os servidores da administração geral e técnico-administrativos da Secretaria de Estado da Educação que trabalham nas unidades de ensino, a exemplo dos vigilantes e merendeiras decidiram, na manhã desta terça-feira, 8, de maneira unânime, iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, dia 14 de maio. A decisão foi tomada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) no auditório do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, onde estavam centenas de servidores e representantes de outras entidades sindicais.

A greve será iniciada na segunda para cumprir o tempo regimental e todos os órgãos sejam avisados da decisão, mas já no dia 14 mobilizações na capital e no interior serão realizadas. Às 8h da segunda-feira servidores da regional Itabaiana estão sendo convocados para uma manifestação no Colégio Estadual Murilo Braga; em Aracaju. O ato será às 14h em frente à Assembleia Legislativa. No dia 15, às 8h será a vez da regional Estância, com concentração dos manifestantes em frente à Praça onde está localizada a sede da DR. Na quarta, dia 16, o ato público será na regional Propriá; dia 17 em Tobias Barreto; 18 de maio em Nossa Senhora da Glória e na terça-feira, dia 22, no município de Lagarto. No dia 23, no Instituto Histórico, em Aracaju, será feita nova assembleia para discutir tudo o que foi realizado e dar novos encaminhamentos.

O movimento grevista foi deflagrado porque desde o mês de Abril que o governo não dá nenhuma resposta ao ofício enviado pelo Sintrase, contendo as propostas da categoria para o Plano de Cargos e Salários, e também para as mudanças na estruturação e criação dos grupos ocupacionais, preservando os cargos efetivos. Também não houve contraproposta ao modelo de tabela salarial encaminhada, com valores que, de acordo com o Sintrase, estão dentro da capacidade de pagamento do Estado e atende às necessidades da categoria.

Atualmente um vigilante, mesmo que possua nível superior, tem como vencimento base o salário base de R$ 546,00 e com 30 anos de Estado tem como vencimento base menos do que o salário mínimo exigido por Lei. Pela tabela encaminhada ao governo o salário base de alguém com nível fundamental “tipo 1” seria de R$ 1.244,00. Há 35 anos não há reformulação da carreira do servidor geral do Estado, o que tem resultado em perdas salariais e de poder de compra.

Fonte: Ascom/Sintrase

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