Servidores da Educação fazem protesto e queimam contracheques

(Fotos: Portal Infonet)

Servidores da Educação ligados ao Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase) realizaram um grande ato em frente à Secretaria de Estado da Educação (SEED) para reivindicar o Plano de Carreira para a categoria. Na ocasião o grupo queimou contracheques, já que eles reclamam de baixos salários e cobram o governador Marcelo Déda, pelas declarações na visita às obras do novo prédio do Ministério Público Estadual, no último dia 6 deste mês. Déda disse que agora é a vez dos 25 mil servidores 'Arraia Pequena'. Merendeiras, seguranças, e agentes administrativos de escolas do Estado estão em greve.

De acordo com o presidente do Sintrase, Waldir Rodrigues, os salários desses servidores são os mais baixos do governo estadual.

“Nosso salário é de apenas R$ 545 reais bruto, quando feito os descontos vamos para pouco mais de R$ 400. Por isso queremos um plano de carreira já, para que a categoria possa ter uma ascensão. Viver atrelado ao salário mínimo é levar os servidores a condição de miséria”, destaca.

Contexto

Em visita às obras do novo prédio do Ministério Público Estadual na manhã da última segunda-feira, 6, o governador Marcelo Déda comentou a paralisação da polícia e também a pressão de outras categorias por aumento salarial que segundo o governador já foram contempladas.

“Existem 25 mil servidores que estão ganhando mal e não podemos resolver ainda. É algo que ainda não dá para compreender, é algo que fere por demais toda a sociedade sergipana. Então aqueles que foram contemplados com reajustes devem entender e aguardar que as outras categorias sejam contempladas também. Vamos estudar um plano de cargos e salários para os servidores da Administração Geral”, destaca.

Por Bruno Antunes