Servidores da Educação realizam ato na porta da Seed

Categoria está reunida em frente á SEED (Foto: Portal Infonet)

Servidores da educação do Estado [vigilantes, merendeiras e oficiais administrativo] realizaram um ato na manhã desta quarta-feira, dia 18, na porta da Secretaria de Estado da Educação (Seed). O objetivo é chamar atenção para o Governo do Estado quanto à reivindicação da categoria que inclui a implantação do Plano de Cargos e Carreira (PCCV) e os 30% do auxílio periculosidade para os vigilantes.

Os vigilantes decidiram ainda encerrar o movimento grevista iniciado há 15 cerca de dias pela categoria. De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Setor Público do Estado de Sergipe (SINDIVIPSE), Ferreira Júnior, até o momento a categoria não vê avanço por parte do Governo. 

“Pedimos 30% do auxílio periculosidade para os vigilantes uma vez que os terceirizados já foram contemplados e queremos definição inerente a uma escala que aprovamos em assembleia e traz alguns benefícios como recebimento do pagamento excepcional trabalhado no sábado, domingo e feriado e até hoje nunca foi pago. Ainda somos contra o retorno de um gestor para o Setor de Segurança Escolar por entender ser um retrocesso e que pode haver perseguições. Esperamos que hoje se resolva e só vamos sair daqui depois que fomos recebidos pela secretária Hortência”

Também presente no ato, o presidente Sindicato dos Servidores Públicos da Área Administrativa e Operacional da Educação do Estado de Sergipe (Sintreducase), Johan Bezerra, informou que além da Implantação do PCCV, a categoria luta pela falta de funcionários na área de educação. “A gente critica a falta de funcionários nas escolas e para suprir isso, o governo está com um projeto de terceirizar as funções dos funcionários de escola e isso vai de encontro ao artigo 216 da Constituição Federal, a Lei Federal 12.014 e uma recomendação do MEC pedindo que os estados não terceirizem, mas  promova um plano de carreira específico e qualificação profissional. Além disso, estamos desde 2012 recebendo R$ 622,00 que é o salário base, sendo que o salário mínimo hoje é de R$ 724”, critica.

Seplag

A assessoria de comunicação da Seplag informa que o PCCV foi aprovado e é regido pela lei 7.820/2014, faltando apenas a implementação por parte do governador do Estado que deve ser feito até o São João. Quanto ao auxílio periculosidade, foi informado que ficou assegurado através de seu artigo 10 que os ocupantes do cargo de vigilante, que esteja em seu efetivo exercício, o pagamento da gratificação de 30% do adicional periculosidade.

Por Aisla Vasconcelos

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