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Categoria luta pela redução da carga horária para 30h semanais (Foto: arquivo Portal Infonet) |
Os técnicos-administrativos da Universidade Federal de Sergipe farão uma assembleia nesta quarta-feira, 2, a partir das 9h, para avaliar a resposta apresentada pelo reitor Angelo Antoniolli à pauta local de reivindicações da categoria. Os trabalhadores lutam pela redução da carga horária, revogação do contrato firmado em outubro do ano passado entre UFS e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), atual gestora do Hospital Universitário (HU), além de outras questões.
De acordo com a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFS (Sintufs), Elayne Cristina Menezes, a proposta apresentada pela reitoria ainda não é a ideal. “A reitoria sinalizou um diálogo com uma resposta positiva à nossa pauta de reivindicações, mas não foi apresentando nada de concreto que motive a nossa saída do CPD. Por isso, iremos fazer a leitura dos pontos da proposta para que o servidores decidam o que fazer”, explica.
A assessoria de imprensa do reitor informou que a gestão entregou dentre as respostas apresentadas pelo reitor Angelo Antoniolli, está o envio de proposta ao Conselho Superior da Universidade (Consu) para a criação da Comissão Própria de Flexibilização de Jornada (CPFJ).
“Compreendemos que o movimento é legítimo, pois é um desejo dos trabalhadores, porém não podemos deixar que o atendimento aos estudantes seja comprometido. Assumimos um compromisso com os alunos e com toda a comunidade. É importante que o Comando de Greve perceba que desde o início do movimento grevista estamos abertos às negociações da pauta local e que os estudantes não devem ser prejudicados por ações como essa”, avaliou o reitor.
Greve
Os trabalhadores estão em greve desde o dia 26 de março e obstruem a Central de Processamento de Dados (CPD) desde o dia 27 de março. Além de processar as matrículas dos estudantes, o CPD é responsável pelo processamento da lista dos candidatos excedentes do vestibular ENEM/SISU/2014. Sem esta ação, os candidatos aprovados que ainda estão em lista de espera não podem ser convocados. Ainda, com o bloqueio do acesso ao CPD, a execução de procedimentos administrativos que viabilizam a assistência estudantil, bem como as bolsas de pesquisa para os alunos da graduação, está prejudicada.
Por Verlane Estácio com informações da UFS