Servidores da UFS mostram preocupação com ações do Governo Federal

David Lobão, coordenador do Sinasfese (Foto: Infonet)

Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), professores e estudantes discutiram, na manhã desta quarta-feira, 6, opiniões contra a Instrução Normativa (IN) 02/2018 e Reforma da Previdência. O diagnóstico do grupo aponta a importância de conhecer mais sobre a IN e como uma universidade pode ser prejudicada e assim pedir a sua revogação.

A ‘aula pública’ foi promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFS (Sintufs) e teve como combate principal um dos pontos da IN que compreende aos setores que serão impedidos de entrar na jornada flexibilizada de 30 horas, limite de horas para atestado médico do servidor, além de debater o novo documento da Reforma da Previdência.

Vagner Vieira, coordenador-geral do Sintufs (Foto: Infonet)

Esta é uma de muitas mobilizações que acontecem em todo país pela causa. Para Vagner Vieira, coordenador-geral do Sintufs, “isso tudo faz com que tenhamos mais ataques ao funcionalismo público e por isso que é importante o diálogo. A pressão é fazer com que os reitores das universidades se juntem a essa luta e peçam ao Ministério do Planejamento a revogação dessa Instrução Normativa”, argumenta.

Segundo o Coordenador Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional de Tecnológica (Sinasfese), David Lobão, a Instrução Normativa ultrapassa os limites e opera contrário do que está na lei. “O momento que estamos vivendo é um retrocesso nas nossas relações de trabalho. A ideia é conhecer mais sobre IN para que a gente possa se apoderar de informações e assim discutir com nossas instâncias de como uma instrução pode produzir laços equivocados sobre o trabalho o técnico-administrativo em educação”, comenta.

Previdência

Um dos pontos combatidos no momento, também foi o novo documento sobre a Reforma da Previdência.  “Desde ano passado estamos lutando contra a Reforma e já vimos o documento, que saiu do novo governo, está muito pior do que a proposta do governo Temer, tentando limitar 40 anos de contribuição, dificultando as pessoas que estão próximas a se aposentar se aposentem e questões sobre o recebimento da pensão”, finaliza Vagner.

por Adson Santana

 

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