Servidores da UFS paralisam nesta quarta

Servidores cruzaram os braços na reitoria da UFS
Biblioteca, restaurante universitário, laboratórios e demais setores fechados. Isto foi o que se viu na manhã desta quarta-feira, 21, no campus São Cristóvão da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em virtude da paralisação dos servidores técnico-administrativos da UFS. A paralisação acontece só nesta quarta-feira.

A categoria faz uma série de reivindicações, dentre elas o cumprimento de um acordo estabelecido em 2007 entre os ministérios da Educação e do Planejamento e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

Reunidos na reitoria da UFS, servidores do campus São Cristóvão e Itabaiana falavam sobre o que incomoda a categoria. “Esta é uma paralisação nacional que cobra, dentre outras coisas, o cumprimento de um termo de acordo estabelecido em 2007 que discorre sobre a racionalização de cargos, o incentivo à qualificação dos servidores, e a melhoria de benefícios como auxílio alimentação, escola e transporte, que encontram-se bastante defasados”, explica o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da UFS (Sintufs), Joseilton Nery.

Diretor de comunicação do Sintufs, Joseilton Nery
Além disso, a categoria reivindica o respeito ao plano de carreira, autonomia com democracia nas universidades e a imediata abertura de concurso público. “Defendemos nosso plano de carreira, assegurado pela Lei 11091/2005, maior poder de voz dos servidores na universidades, e um concurso público para diversos cargos na área técnico-administrativa. Hoje, existem quatro técnicos de laboratórios para um grupo de 900 alunos, um número ínfimo. O técnico é quem dá assistência ao professor na sala de aula, e muitas vezes é quem ministra a própria aula”, conta Joseilton.

Reivindicações internas

Além das exigências da categoria, cujas soluções competem ao Governo Federal, os servidores técnico-administrativos também entregam, nesta quarta-feira, uma pauta de reivindicações internas, ou seja, direcionadas à reitoria da UFS.

“Preparamos um documento para o reitor Josué Modesto Subrinho que cobra a execução de um programa de dimensionamento das necessidades institucionais; nossos adicionais de insalubridade e periculosidade; e propomos a discussão sobre a terceirização, as fundações estatais de direito privado, e o reposicionamento dos servidores aposentados”, enumera Joseilton Nery as reivindicações internas da categoria.

Adesão

Adesão não foi completa
De acordo com o diretor de comunicação do Sintufs, a adesão não foi completa. Apenas os servidores do campus São Cristóvão e de Itabaiana estiveram paralisados.

“Não sabemos ainda como está a paralisação em Laranjeiras, mas sabemos que a adesão não foi 100%. No Hospital Universitário, por exemplo, apenas o pessoal da manutenção paralisou. Isso porque lá a situação é diferente, já que existem consultas que foram marcadas com antecedência e o serviço não pode parar”, finaliza Joseilton.

Por Helmo Goes e Kátia Susanna

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