Servidores do IFS estão em greve há 15 dias

Os servidores do IFS participam do movimento que é de orientação nacional (Foto: Arquivo Infonet)

Os servidores administrativos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS) estão em greve por tempo indeterminado há 15 dias, seguindo as orientações do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasese). Os grevistas irão promover atos no intuito de divulgar a causa, que tem como objetivo forçar uma negociação por reestruturações nas carreiras dos servidores e foi motivada pelo anúncio de reajuste salarial de 0% para o ano de 2011.

O coordenador geral da Seção Sindical do Estado de Sergipe, José Jackson do Amor Divino informa também que o movimento conta hoje com 216 institutos em greve em vários estados do país e a pauta de reivindicação é extensa. “São diversas reivindicações. Entre os principais pedidos, queremos reajuste 14,67%, destinação de 10% do PIB para a educação pública, restabelecimento dos contratos de professores temporários e substitutos, reestruturação da carreira docente e dos técnicos administrativos e pedimos carga horária 30 horas semanais para técnicos administrativos”, fala José Jackson, acrescentando que a greve foi declarada por meio de assembléia.

O coordenador geral da Seção Sindical do Estado de Sergipe confirmou que o Ministério da Educação (MEC) está participando de forma ativa das negociações. “Assim que iniciamos a greve o MEC demonstrou interesse em negociar. O ministro da educação já apontou inclusive interesse em se reunir com o comando da greve. O importante é frisar que não estamos num movimento radical, estamos abertos a negociações, mas queremos atenção e respeito e por isso, na próxima quinta-feira, 01, às oito horas da manhã, fecharemos a Avenida Gentil Tavares”.

Quanto ao funcionamento dos setores administrativos do IFS, José Jackson do Amor Divino disse que a determinação legal da manutenção do funcionamento do órgão por 50% dos funcionários será mantida, no entanto, os funcionários que ficarem responsáveis pelos trabalhos, atuarão em regime de rodízio.

Por Caio Guimarães e Raquel Almeida