Servidores federais e estaduais realizam ato público

Servidores federais e estaduais realizaram manifestação na Fausto Cardoso (Fotos: Portal Infonet)

Os professores federais e estaduais, juntamente com os técnicos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e os servidores da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), realizaram um ato público unificado na praça Fausto Cardoso. O objetivo da nova mobilização é continuar dando visibilidade a greve e intensificar as cobranças com relação ao governo, que até então não atendeu as exigências das categorias.

“Nesta semana completamos 100 dias de greve e até o momento a presidente Dilma não sinalizou uma nova negociação. Já reduzimos o valor do piso salarial, fizemos uma contraproposta, e até agora só vimos o governo fazendo acordo com sindicato pelego que não representa a nossa categoria”, afirmou o professor Fernando Sá, membro da Associação dos Docentes da UFS (Adufs).

O diretor executivo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Roberto Silva, alegou que a categoria pede aos deputados que o projeto de 6,5% não seja aprovado, e ressaltou que, com o plano que o governo quer empurrar para os professores da rede estadual, vai chegar uma ocasião no futuro em que os docentes vão ganhar um salário mínimo. “Isso é um processo de desvalorização. Não queremos perder nossa carreira, e sim manter as nossas conquistas”, declarou Roberto.

Ricardo Nunes alega que governo cortou os salários dos servidores

Assim, como os demais, o presidente do Sindicato dos Servidores da Funasa em Sergipe (Sindsfu/SE), Ricardo Nunes, criticou o governo e alegou que, por conta deste, os servidores tiveram seus salários cortados, de modo que receberam apenas uma média de R$ 200. “Estamos aqui para repudiar a atitude do governo. Nós temos família e precisamos dos nossos salários para sustentá-las”, enfatizou.

Possível fim

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da UFS (Sintufs), Edjanária Borges, alegou que é possível que a greve dos técnicos administrativos acabe. “O governo não atendeu completamente às nossas reivindicações, mas como tivemos avanços, entendemos que ao invés de sair sem nada, é melhor sair com uma proposta mesmo que seja rebaixada”, disse Edjanária.

Por Monique Garcez e Aldaci de Souza

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