Servidores fizeram um velório simbólico (Foto: Portal Infonet) |
Neste terceiro e último dia de paralisação dos servidores técnicos federais do Hospital Universitário e da Universidade Federal de Sergipe (UFS), a categoria ficou concentrada no hall da reitoria da UFS para realizar um velório simbólico da superintendente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). O ato ocorreu nesta quinta-feira,9.
Além de reivindicar contra a resolução das 30 Horas por parte da Reitoria, os profissionais pediram a revogação imediata do contrato com a EBSERH, melhorias nas condições de trabalho para os servidores, além de repudiar o Projeto de Lei 4330 que trata da ampliação da terceirização no serviço público federal.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs), Atamário Cordeiro, durante esses três dias de manifesto, não houve negociação com a reitoria ou a superintendência da EBSERH. “Nosso movimento era de paralisação com mobilização e não tinha um cunho financeiro e de reajuste salarial. Era fazer uma campanha nacional para que o serviço público seja visto com outra realidade. Fazer a denúncia do Projeto 4330 era falar de saúde, educação e condição de trabalho. Aqui na UFS tinha a pauta específica que temos que discutir a exemplo do cumprimento de uma resolução da flexibilização da jornada de trabalho que não está sendo cumprida, a questão do HU com a Ebserh e que até agora o reitor não se manifestou quanto aos servidores lá cedidos”, afirma.
Na oportunidade, os servidores realizaram um cortejo pelas didáticas da universidade na tentativa de conversar com a reitoria. “Aqui em Sergipe foi a única categoria do serviço público que parou e fez a denúncia do que está acontecendo. Faremos o cortejo pelas didáticas e tentar falar com o reitor. Cumprimos este papel e não esperávamos que acontecesse o que aconteceu ontem que foi o acionamento de policiais federais”, diz Atamário.
UFS
Abaixo segue a nota da assessoria de comunicação da reitoria que informou que o reitor não estava na UFS nesta manhã:
“A Universidade Federal de Sergipe (UFS) reafirma para a comunidade a sua postura de abertura para o diálogo como forma de avançar na qualidade da educação pública, que é o compromisso maior da instituição. Dessa forma, a pauta local de reivindicações dos servidores técnico-administrativos tem sido debatida e avaliada em diversas reuniões entre a equipe gestora da UFS e representantes dos servidores, sempre com o propósito de definir soluções que atendam da melhor forma aos propósitos da instituição, sem prejuízos para estudantes, docentes e técnicos. Ademais, os servidores que se manifestam de hoje, 7, a quinta-feira, 9, participam de um movimento nacional de trabalhadores e as suas reivindicações de âmbito federal devem ser negociadas por esta esfera”.
Por Aisla Vasconcelos
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