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Pelo menos 400 estudantes almoçam e jantam de graça no Resun (Foto: Arquivo Infonet) |
O comando de greve do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs) enviou nota em que confirma a suspensão das atividades do Restaurante Universitário (Resun), embora o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Mário Resende, tenha declarado ao Portal Infonet que mesmo durante a greve o funcionamento do local seria parcial e confirmado que nesta quarta-feira, 15, o local funciona normalmente.
Na nota, o sindicato informa que "os trabalhadores terceirizados não estão habilitados para a produção de alimentos e o contrato firmado entre a universidade e a empresa terceirizada não tem como objeto a contratação de mão-de-obra para atividades de manipulação de alimentos".
Em uma reunião na manhã da última segunda-feira, 13, os grevistas explicaram aos terceirizados os riscos que eles correriam se fossem obrigados a produzir as refeições, no entanto eles não divulgaram no comunicado quais seriam. Na terça-feira, 14, os servidores técnico administrativos aprovaram uma moção de repúdio ao pró-reitor. Eles acusam Mário Resende de ter agido de forma isolada ao determinar a abertura do resun durante a greve, contrariando o Conselho de Administração do Restaurante Universitário (Conaresun).
Na nota, o Sintufs informa, ainda que "o comando de greve solicitou do pró-reitor uma série de documentos sobre a situação de funcionamento do Restaurante e sobre a contratação dos trabalhadores. O Comando de Greve questiona as condições sanitárias do Restaurante Universitário, inclusive analisa a possibilidade de solicitar uma vistoria aos órgãos de vigilância sanitária".
Resun está funcionando
O pró-reitor Mário Resende confirmou que o restaurante está funcionando com a equipe de funcionários terceirizados. Ele disse que o Sintufs está ciente de que esses trabalhadores não podem ficar parados. "Queremos continar garantindo pelo menos as refeições dos bolsistas [são 400 estudantes beneficiados] que almoçam gratuitamente", disse. Resende comentou que é um direito do sindicato lançar uma moção de repúdio, mas ele considera que "mais repudioso é negar o almoço e jantar de 400 pessoas", lamentou.
Por Diógenes de Souza
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