Sintese faz panfletagem no Centro de Aracaju

Panfletos foram distribuídos no Calçadão (Fotos: Portal Infonet)

Seguindo o calendário da Semana Nacional em Defesa e Promoção da Escola Pública, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese) realizou na manhã desta terça-feira, 23, uma panfletagem no calçadão da João Pessoa, Centro de Aracaju. O ato teve como objetivo marcar a abertura da Semana, com a conscientização da sociedade sobre a importância da luta de todos pela educação pública de qualidade.

O material informativo distribuído pelos professores teve em seu conteúdo temas como a Lei do Piso, a valorização dos planos de carreira dos educadores e a necessidade de ampliar os investimentos em educação, com aplicação de 10% do PIB, assegurado no Plano Nacional de Educação (PNE), projeto que tramita na Câmara Federal.

De acordo com o diretor Executivo do Sintese, Roberto Silva, essa é uma greve nacional que está sendo organizada pela Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O movimento nacional reivindica o cumprimento da lei do piso salarial para professores, atualmente de R$ 1.567 para profissionais de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.  “Estamos participando desta luta pelo pagamento do magistério, pela regulamentação da convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que obriga a negociação coletiva do serviço público, porque o gestor negocia quando quer. Além disso, pedimos o aumento dos investimentos da educação e gestão democrática”, disse.

Roberto Silva "Estamos participando desta luta pelo pagamento do magistério"

Nesta quarta-feira (24), seguindo o cronograma do movimento grevista. Os professores farão mais uma manifestação na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), para explicar o motivo da greve e a luta pelo piso salarial e estatuto do magistério a ser cumprido no Estado. “Na próxima quarta-feira, 24, estaremos na Alese falando com os deputados sobre o piso. Já na próxima quinta-feira, 25, a partir das 14h, faremos a “Marcha da Indignação”, com a concentração na Praça da Bandeira até o Palácio dos Despachos”, garantiu Roberto Silva.

Por Eliene Andrade