Segundo o representante do sindicato da categoria, o Sintrase, Waldir Rodrigues, trabalham na Secretaria de Educação, não apenas o pessoal do magistério, mas os técnicos administrativos e operacionais. “O magistério possui um Plano de Cargos e Carreira e não é justo numa mesma secretaria, os servidores terem tratamento diferenciado. Estamos aqui reivindicando um plano que possa melhorar a situação dos trabalhadores que estão ganhando salário mínimo”, ressalta.

Waldir Rodrigues disse criticou a política salarial e a questão da carga horária.  “São sete mil servidores excluídos, trabalhando sem garantia. Entra governo e sai governo e a política salarial continua a mesma. Quero ver a secretaria fazer educação sem vigilantes, sem merendeiras, sem auxiliar de serviços gerais. Não é possível um vigilante trabalhar 45h por semana, em feriados, pontos facultativos, para receber salário mínimo”.

Servidores se concentraram na porta da Seed

Na assessoria de Comunicação da Seed, a informação é de que já existe um grupo estudando a possibilidade de se promover um Plano de Cargos e Carreira para os servidores administrativos da Secretaria de Estado da Educação.

“Sobre as reivindicações quanto à carga horária, a Seed não está fazendo nada a mais, nada a menos do que seguir as regras especificadas no edital do concurso público e que servem para todos os administrativos, ou seja, seis horas com direito a uma folga por semana”, explica a jornalista Ofélia Onias, titular da Ascom da Seed.